No final da atividade, a professora bibliotecária deixou-lhes um desafio criativo: imaginar uma biblioteca mágica onde, à noite, os livros ganham vida, as estantes escondem segredos e cada canto guarda uma nova aventura. Os alunos foram incentivados a escrever um poema ou um texto sobre essa experiência, revelando a sua própria visão de uma biblioteca onde tudo pode acontecer.
Este ano, o Mês Internacional da Biblioteca Escolar tem como lema “Ligar comunidades”. Uma vez que vinha a propósito, os alunos do 9.º B tentaram ligar-se à vasta comunidade de poetas ainda em formação e deram os primeiros passos na arte poética…a partir de uma outra comunidade, a dos sonhadores (ou simplesmente de quem aprende o mundo), os alunos seguiram o modelo de Eugénio de Andrade e deram asas à sua imaginação.
Após alguns minutos a observarem e a fotografarem o comportamento e a metamorfose das nuvens, os alunos “despejaram” no papel a sua visão do mundo, experimentando, de uma forma muito íntima, o modo de fazer a poesia acontecer.
O resultado foi surpreendente, como só os poetas o conseguem. E, depois, há aqueles momentos que ficam gravados para sempre nas memórias de um professor, fruto da aprendizagem que extravasa os livros: “A stora sabia que a melhor maneira de ver as nuvens é deitada no chão?”
Parabéns, poetas!
Prof.ª Diana
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