domingo, 12 de maio de 2024

COMO FAZER BANDA DESENHADA, ESTILO MANGÁ

Quem não conhece o Pikachu, o Goku, ou o Luffy? Quem nunca ouviu falar do Naruto, de Fullmetal Alchemist ou de Sailor Moon?

Heróis das histórias aos quadradinhos japonesas, hercúleos romances gráficos da nossa era, o estilo mangá marca toda uma geração que devora livro atrás de livro de forma insaciável.

O mítico One piece, por exemplo, vai no 108.º volume, correspondente a 1 103 episódios de anime. De acordo com a revista Shõnen Jump, Slam Dunk é a terceira novela gráfica mais lida de sempre, contando com 170 000 000 exemplares vendidos; Demon Slayer, a quinta, com 150 000 000.

Nem todos os artistas de mangá são japoneses. Joana Rosa é uma autora portuguesa que começou por ser uma ávida consumidora destas histórias na adolescência, tornou-se ilustradora na idade adulta e acabou de lançar o seu livro “The Mighty Gang”. Ricardo Andrade também é ilustrador e parceiro de Joana nas edições Djinn.

A convite da Câmara Municipal de Leiria, e em articulação com a BE do AEHS e a professora Solange, Joana Rosa e Ricardo Andrade estiveram na nossa escola, onde dinamizaram uma oficina de banda desenhada, estilo mangá, para o 8.º B e um grupo de alunos do 9.º A. Nesta sessão, divulgaram algumas das regras básicas e ensinaram algumas técnicas para a criação destas histórias aos quadradinhos.

Os nossos alunos foram desafiados a criarem a sua própria novela gráfica cujo tema central serão os 50 anos do 25 de abril. Entusiasmados, as ideias começaram a fervilhar e os dedos começaram a sua luta com o papel…

… aqui, na BE, estamos a aguardar ansiosamente os produtos finais.

Prof.ª Diana Oliveira




 












quarta-feira, 8 de maio de 2024

COMEMORAÇÕES DO CINQUENTENÁRIO DO 25 DE ABRIL... TERTÚLIAS

                                              Tertúlias sobre o 25 de abril

No dia 24 de abril, promovemos, eu e um grupo de alunos das turmas C e D do 6º ano, um encontro/conversa com alunos do 4º ano do Centro Escolar com o intuito de fomentar a partilha de conhecimentos sobre um momento tão importante da História de Portugal que, este ano celebra 50 anos, e promover ainda competências comunicativas, enquanto expressão das próprias reflexões e argumentos e garantir o respeito pelas opiniões dos outros.

Assim, tendo em conta o contexto de comemoração, propusemos aos alunos a reflexão partilhada sobre a afirmação, Era uma vez um país que ficou sem o seu maior tesouro... A LIBERDADE. Os alunos aderiram à ideia e participaram com espírito crítico e, graças aos conhecimentos adquiridos em sala de aula, exprimiram as suas opiniões de forma sustentada e firme, sentindo-se atores num palco em que foram os verdadeiros protagonistas. Entoaram canções alusivas à celebração em curso, destacando a famosa canção “Somos livres”, que reflete vivamente o sentimento à época e a esperança de uma Nova História, como expressa a última estrofe “Somos um povo/ que cerra fileiras, /parte à conquista do pão e da paz. /Somos livres, somos livres, não voltaremos atrás”.

Neste mesmo dia, na Biblioteca Escolar, reunimos um grupo de convidados, testemunhos vivos do momento que pretendemos recordar e celebrar e fizeram-se leituras, partilharam-se vivências e refletiu-se sobre a ascensão e queda de um regime que manietou e atrofiou um povo, durante quase meio século. Como afirma Maria Inácia Rezola, comissária executiva da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, “(...) a ideia é mesmo celebrar o passado para salvar o futuro, (...) promover um maior conhecimento sobre o passado recente, para que este aumente o nosso domínio e compreensão sobre o presente, e nos dote de ferramentas para, de forma esclarecida, discutirmos e perspetivarmos o futuro do país e da democracia. E para isso pretende-se tirar partido destas datas para promover a importância de se valorizar as conquistas de Abril e chamá-los para que tomem parte na construção de uma sociedade melhor, mais justa, mais livre, mais participada e mais democrática".

    Com estes encontros, tertúlias dialógicas, é possível incutir nos participantes valores de convivência, de partilha de conhecimentos, de respeito pelo património histórico/cultural e de uma participação igualitária e a mais diversa possível.

Professora Isabel Lopes

A Biblioteca Escolar associou-se a esta iniciativa tão importante, nomeadamente através da disponibilização de recursos, colaboração na organização dos espaços e na decoração. O nosso muito obrigada à D. Goreti e também aos alunos do 7.º ano, pelos cravos que decoraram os dois espaços, onde decorreram as tertúlias.

Prof.ª Helena Silva

1.ª Tertúlia



 














2.ª Tertúlia