quinta-feira, 28 de abril de 2022

"SARAMAGO, O SABOR DAS PALAVRAS”, POR JOÃO LÁZARO

 "SARAMAGO, O SABOR DAS PALAVRAS”, POR JOÃO LÁZARO

No âmbito da comemoração do centenário do nascimento de José Saramago, o ator João Lázaro, do TE-ATO, Grupo de Teatro de Leiria, dinamizou, no dia 22 de abril, na nossa escola, a sessão intitulada "Saramago, O Sabor das Palavras”, atividade proposta pela Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira.

João Lázaro cativou, desde o início, os alunos com o seu sentido de humor e com o seu à-vontade, utilizando uma linguagem acessível, com termos, por vezes, inesperados!

A sessão consistiu na leitura e comentário do conto “A Ilha desconhecida”, de Saramago, e num diálogo informal com os alunos. A assistir à sessão estiveram as duas turmas do 10.º e a turma do 12.º.

Foi uma sessão agradabilíssima.

Prof.ª Helena Silva

Eis os comentários de alguns alunos:

Hoje tivemos uma palestra com o ator João Lázaro. Primeiramente, o senhor fez uma pequena introdução e depois leu-nos um conto de José Saramago, chamado “O conto da ilha desconhecida”. Eu gostei bastante da história, uma vez que a mesma abordava vários assuntos interessantes, como por exemplo, não termos medo de sair da nossa zona de conforto para procurar o conhecimento e deixarmos de ser ignorantes.

     Depois, o ator João Lázaro também falou sobre diversos temas que se relacionavam com dúvidas colocadas por alguns alunos e isso deu-me a entender que o senhor é alguém com ideias e opiniões bem definidas. Por isso, gostei da personalidade dele, já que o mesmo não tem medo de expressar aquilo que lhe passa pela cabeça.

     Deste modo, considero que a sessão de hoje foi bastante cativante, pois alguns dos temas abordados me tocaram e assim pude ter uma perspetiva diferente dos mesmos. – Laura Barbeiro

Para além de João Lázaro ter feito uma leitura extraordinária e expressiva da obra “O conto da ilha desconhecida”, gostei do facto de ele ter transferido aquilo que foi lido para o nosso dia-a-dia e como simples frases e situações numa obra podem dizer muito mais do que aquilo que aparentam.

E assim, aprendi que para nos encontrarmos precisamos de sair de nós mesmos e, tal como o homem que quis um barco para procurar a “ilha desconhecida”, também nós devemos enveredar pela nossa própria jornada de autoconhecimento. Mariana Pereira

A sessão foi bastante ativa e até chegou a ser engraçada, no meu ponto de vista. O senhor mostrou ter um enorme "à vontade" perante as pessoas, o que fez com que a atividade não ser tornasse aborrecida e maçadora. - João Tavares

A apresentação que o ator João Lázaro veio fazer à nossa escola em relação a Fernando Pessoa, na minha perspetiva foi bastante interessante e enriquecedora, uma vez que me permitiu saber um pouco mais relativamente à poesia de Fernando Pessoa. Considero que foi uma apresentação muito explícito e cómica ao mesmo tempo, pelo modo que o ator explicou os diversos conteúdos, no que diz respeito a Fernando Pessoa. – Daniela Domingues

Achei a sessão bastante interessante. O facto de o senhor ser bastante engraçado e ter juntado uma pitada de comédia à sessão fez com que esta não se tornasse secante e fez-nos estar atentos e interessados. – Lara Santos

No passado dia 23 de abril, a escola Básica e Secundária Henrique Sommer recebeu o senhor João Lázaro. Foi uma conversa que nos permitiu ter conhecimento sobre José Saramago, no momento em que leu uns excertos do seu livro, sobre a quantidade de palavras que existiam na língua portuguesa, um número estrondosamente grande e também sobre as maneiras de agir. Embora no início não tenha achado grande interesse, à medida que o tempo foi passando, a sua abordagem tornou-se muito mais convincente e cativante. – Rodrigo Bento

Eu considero que a sessão com o autor João Lázaro foi bastante interessante e benéfica, pois o autor deu-nos a entender a importância das palavras e de que a nossa opinião pode fazer uma grande diferença.  – Francisco Crespo

Sexta-feira, dia 22/04, o meu dia começou bastante alegre devido à vinda do ator João Lázaro à nossa escola.

Acho que o senhor João é uma pessoa bastante cómica e expressiva, conseguindo assim cativar a atenção de todos os alunos presentes naquela sala.
Foi uma sessão bastante divertida e, penso que não foi perda de tempo para ninguém!
Desejo as maiores felicidades ao senhor e que continue a alegrar muitos mais alunos durante o seu percurso de vida! – Bruna Silva

A sessão com o Sr. João Lázaro foi bastante dinâmica. Embora a parte da leitura tenha sido mais aborrecida, a sessão em geral foi interessante pois falava connosco como fosse nosso “colega”
Mariana Ricardo

No dia 22 de abril, o psicólogo João Lázaro veio à nossa escola. De facto, quando me disseram antes dessa sessão que alguém nos iria ler José Saramago, achei que seria uma sessão bastante monótona. No entanto, estava completamente enganada em pensar uma coisa dessas. Não foi de todo mais uma leitura de Saramago, como aquelas que temos nas aulas de português. Sinto que no final daquela sessão realmente aprendi alguma coisa de útil e de interessante para a minha vida.

Na última sexta-feira tive a oportunidade de ouvir o ator João Lázaro que me possibilitou ampliar o meu conhecimento sobre José Saramago e as suas obras. 

Gostei bastante da palestra pois, na minha opinião, a escrita de Saramago pode ser por vezes um pouco confusa e a interpretação do livro “A Ilha Perdida” feita pelo autor foi bastante expressiva permitindo um melhor entendimento da obra.  – Francisco Ascenso

A sessão com o Sr. João foi bastante interessante, pois ele dialogava connosco de forma que percebêssemos bem a mensagem que queria transmitir. Também gostei do facto de ler um excerto de um dos livros de José Saramago e da sua interpretação. Margarida Sousa

Foi uma sessão muito interessante ao contrário do que inicialmente pensava. O Sr. João foi durante toda a sessão uma pessoa muito ativa e divertida o que cativou a nossa atenção. Uma atividade que gostaria de repetir novamente!. – Renato Rodrigues

No dia 22 de Abril, o ator e psicólogo João Lázaro dirigiu se á escola secundária da maceira, para fazer uma sessão com o tema de Saramago. 

Este leu-nos com grande expressividade um excerto do livro “O conto da ilha desconhecida” de Saramago. Livro este com muito significativo: tudo é desconhecido, e quem tem certezas é “tolo”, já que uma das nossas mais preciosas virtudes é admitirmos que nada sabemos, e que todos os dias conseguimos absorver mais e mais informação (absorver e fazer com que ela seja absorvida pelos outros). Lázaro ensinou nos muito acerca da importância da literacia e filosofia no nosso dia a dia. 

Espero e desejo que volte de novo para nos dar a conhecer mais sobre a vida e o mundo.  – Érica Marinho

Na atividade de sexta-feira, dinamizada pelo ator João Lázaro, foi-nos apresentado o livro “A Ilha Perdida”,

No meu ponto de vista foi uma atividade inovadora e que conseguiu captar a nossa atenção, pelo simples facto do ator apresentar um à-vontade perante todos, conseguindo assim enriquecer os nossos conhecimentos e fazer-nos entender melhor o livro. – João Bernardo

Na sexta-feira, dia 22 de abril, estive presente numa palestra de João Lázaro. Desde o início ao fim da palestra, João Lázaro conseguiu captar a minha atenção com a sua expressividade, quer durante uma leitura de um livro de José Saramago, quer no seu discurso final.  

Achei que foi uma palestra bastante interessante e, no futuro, seria agradável repetir a experiência.  – André Salvaterra

No dia 22 de abril de 2022, tive o prazer de assistir a uma sessão de João Lázaro. Inicialmente, ouvimos uma leitura, bastante expressiva, de uma obra de José Saramago, com a sua posterior análise. Efetivamente, é de notar que este tem um ponto de vista bastante crítico em relação à sociedade a que pertencemos, que acaba por nos faz repensar a maneira como vemos o mundo que nos rodeia. – Susana Salvaterra


 





"Poesia à Sobremesa"...no programa comunitário da Ronda- Leiria Poetry festival

 Sábado (23 de abril) à tarde, na Biblioteca Municipal de Maceira, Poesia à Sobremesa foi o pretexto para dar a conhecer um pouco da obra do poeta maceirense Agostinho Jacinto.

Agostinho Jacinto é um maceirense culto, de alma sensível e atenta ao mundo. Escreve o que vê e sente, utilizando um vocabulário rico e imagens que nos transportam e arrepiam e a pequena homenagem feita com a colaboração da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Henrique Sommer e da Junta de Freguesia de Maceira, integrada no programa comunitário da Ronda- Leiria Poetry festival que decorreu este fim de semana no concelho de Leiria.

Indo ao encontro do tema da Ronda " Poesia é liberdade" fica aqui um poema do poeta Agostinho Jacinto

 

A revolução foi ontem

Hoje é o dia de pôr o cravo

Na ponta do mastro para que navegue

Na ponta da vela para que vele (por nós)

 Na ponta da espingarda para que o medo não volte

Na ponta da língua para que a esperança e a utopia não esmoreçam

Na ponta do propósito para o que falta cumprir

Não esquecer: Cumprir a Festa num cravo perfeito

Da cabeça ao peito!

Que ainda há tempo no nosso

 

Prof.ª Sofia Francisco

No dia 23 de abril, a Biblioteca Municipal de Maceira /Centro Escolar abriu as suas portas à comunidade com o objetivo de “homenagear” um poeta da “nossa” terra, Agostinho Jacinto, atividade inserida no programa comunitário da Ronda- Leiria Poetry festival.

Foi uma cerimónia repleta de luz, de sorrisos, de brilho nos olhos… Houve discursos, houve música, houve declamação de poemas e até um porto de honra! Foi uma tarde bem passada!

Agostinho Silva, para quando a publicação de um livro?

            Prof.ª Helena Silva

 

Nesta hora do lavar dos cestos, não podia deixar de vir manifestar aos professores Helena Silva, Sofia Francisco e Jorge Bajouco o meu reconhecimento pelo generoso acolhimento que me dispensaram, à Junta Freguesia de Maceira, na pessoa do presidente Luís Prata, pelo apoio e integração do evento no RONDA - Leiria Poetry Festival e também aos excelentes alunos-declamadores que fizeram a apresentação da poesia. Finalmente, ao Gilberto Jacinto, pelo brilho da sua contribuição musical, um afetuoso abraço.

                                      Agostinho Jacinto