quarta-feira, 24 de junho de 2015

Sessão de apresentação do livro "Assim nasceu Portugal", de Domingos Amaral

No dia 24 de junho, elementos da equipa da biblioteca escolar  estiveram presentes na sessão de apresentação do  décimo romance do escritor Domingos Amaral, intitulado "Assim, nasceu Portugal - por amor a uma mulher", que teve lugar no Hotel das Termas de Monte real, pelas 18h00.
Numa conversa informal, Domingos Amaral falou entusiasticamente sobre o seu livro, que foi inspirado na figura histórica de D. Afonso Henriques, fomentando nos espetadores o desejo de partir à descoberta deste romance, que se afigura magnífico ...




“É o meu novo livro (...). Chama-se «Assim Nasceu Portugal», foi um livro que me deu um enorme prazer escrever, e cuja história atravessa a infância e a adolescência de um dos meus heróis, o nosso primeiro rei, Afonso Henriques.
            Entre assassinos e princesas mouras, nobres galegos e rainhas leonesas, portucalenses de boa cepa que desejam a independência e misteriosas bruxas que vivem em cavernas, explicam-se as razões para a luta feroz entre Afonso Henriques e sua mãe, a condessa Dona Teresa.
Na Páscoa de 1126, em Viseu, o príncipe Afonso Henriques conhece uma bela rapariga galega, de seu nome Chamoa Gomes, por quem se apaixona perdidamente. Contudo, sua mãe, a condessa Dona Teresa, regente do Condado Portucalense, irá proibir aquele casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite que o príncipe se enlace com sua sobrinha Chamoa.
            A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora e recusa prestar vassalagem ao novo rei de Leão, Castela e Galiza, o seu primo Afonso VII. 
Depois, começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, entre os quais Egas Moniz e seu irmão Ermígio Moniz, que vivem revoltados com a influência do Trava e as decisões de Dona Teresa. 
            Cresce a convulsão no Condado Portucalense e todos são arrastados por ela. Nobres e almocreves, amigos e conselheiros, mulheres e trovadores, pais e filhos, envolvem-se num conflito sangrento, que terminará com a inevitável batalha de São Mamede, em Guimarães. 
            Durante esses anos turbulentos, instalam-se em Soure os templários, e o seu mestre, o velho cavaleiro Gondomar, procura uma relíquia sagrada que o pai de Afonso Henriques, o conde Henrique, trouxe um dia da Terra Santa, e cujo esconderijo só é conhecido por uma misteriosa bruxa.
            Entretanto, em Coimbra, as princesas mouras Fátima e Zaida, e a sua mãe Zulmira, que estão prisioneiras dos cristãos, agitam-se com a notícia de que um famoso guerreiro sarraceno as virá resgatar, enquanto um assassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida de Marraquexe, que teme que aquelas três mulheres ressuscitem o antigo califado de Córdova.”

      Em seguida, disponibilzou-se para responder a perguntas sobre este ou outros livros da sua autoria. Finalmente, antes da sessão de autógrafos, formulou o desejo de que sentíssemos tanto prazer na leitura deste livro quanto prazer ele teve ao escrevê-lo.
         Domingos Amaral cativou-nos pela sua simplicidade e simpatia. Valeu a pena!












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