Os alunos do 4.º ano das E.B.1 de Maceira1 e Pocariça visitaram-nos na passada quinta feira, dia 5 de fevereiro. Foram recebidos pelo
adjunto do Diretor, Professor Luís Dias, que com a simpatia que tão bem o
caracteriza fez “as honras” da casa: deu-lhes as boas vindas, algumas
informações sobre a “escola dos grandes” e verificaram a funcionalidade do
cartão eletrónico. Em seguida, dirigiram-se à biblioteca para uma sessão de dinamização da leitura. Após o merecido lanche da manhã, tiveram uma aula de Educação Física.
“Queres que te conte um
conto?...”
“Queres que te conte um conto?
É o conto da calcinha branca,
se queres que te conte, conto,
Se não queres, não conto…”
Foi assim, recordando os meus
tempos de infância, quando ouvia como se fosse a primeira vez as sempre eternas
histórias da minha mãe, que teve início o breve encontro com os alunos do 4º
ano das escolas de Costas e Maceira 1, hoje, 5 de fevereiro, na Biblioteca.
Os meninos chegaram, depois da
habitual e bem disposta receção feita pelo professor Luís Dias que lhes deu a
conhecer algumas das novidades da escola “dos grandes”, à qual pertencerão num
futuro bem próximo.
A Biblioteca preparou-se a
preceito para receber este grupo de meninos num ambiente acolhedor, com a professora
bibliotecária, Helena Silva, a fazer as honras da casa, com a sua habitual
simpatia e como tão bem sabe fazer.
E eu, que papel desempenhei?
Pois, tentei transmitir aos visitantes um bocadinho da magia distante que vivi
quando era da sua idade, começando com o tal conto da “calcinha branca”. E com
uns a dizer que “sim”, que queriam que eu lhes contasse o conto, e com outros a
dizer que “não”, condição para o ouvirem, lá passei da “calcinha branca” para o
conto da “velhota mentirosa”, uma adaptação ao sabor do improviso do momento de
outras histórias conhecidas. Parece-me que funcionou, pois alguns alunos
rapidamente estabeleceram essa intertextualidade e conseguiram encontrar-lhe a
lição a retirar, ajudando-me a completar a sábia quadra de António Aleixo:
"Coitado do mentiroso / Mente uma vez, mente sempre
Mesmo que fale verdade / Todos lhe dizem que mente."
Embora o tempo fosse curto e uma
aula “dos crescidos” esperasse os meninos, ainda houve um espacinho para este
simpático grupo colaborar na declamação da conhecida lengalenga do “Cuco que
não gostava de couves” e, todos em coro, com boa disposição, terminaram a dizer
como o cuco: “couves já hei de eu comer!”.
Será? Espero que sim, porque as couvinhas fazem “quase” tão bem à saúde
como uma boa visita à Biblioteca!
Prof.ª Ana Paula Graça
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