sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

27 de janeiro... Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto


 A tua biblioteca assinala de forma singela o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A professora Ana Isabel selecionou textos, fotografias e livros para a exposição patente na biblioteca.




      O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto celebra-se, anualmente, a 27 janeiro. A escolha deste dia resulta do facto de ter sido no dia 27 de Janeiro de 1945 que o exército russo avançado libertou o Campo de Concentração e Extermínio Nazi de Auschwitz-Birkenau - ”Para que o homem não esqueça!
     Todos os anos, a ONU (Organização das Nações Unidas) escolhe um tema para esta data. A deste ano é a reflexão sobre a defesa dos Direitos Humanos a todos aqueles que foram vítimas desta matança. Neste dia, decorrem, em vários países, cerimónias de homenagem a pessoas falecidas no Holocausto e o Secretário Geral da ONU transmite uma mensagem especial.



No dia “27 de janeiro, comemoramos os seis milhões de mulheres, homens e crianças judeus, bem como todas as outras vítimas, assassinados durante o Holocausto. Há 74 anos, neste dia, as forças aliadas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, onde descobriram horrores indescritíveis. O ódio contra ‘o outro’ tinha-se traduzido pela morte ‘do outro’, explicou Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia.
Jean-Claude Juncker referiu: “Neste dia, queria manifestar a minha profunda preocupação. Nunca teria pensado que, durante a minha vida, os judeus iriam ter medo de praticar a sua fé na Europa”. Dados do Eurobarómetro revelam que “quase 40 % esteja a considerar partir da Europa. A negação do Holocausto continua viva na Europa. Um em cada três europeus declara saber ‘só um pouco’ sobre o Holocausto e um em cada vinte nunca dele ouviu falar.”


Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à autointitulada comunidade racial alemã.
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a população judaica europeia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazista para matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia.
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/introduction-to-the-holocaust


Para saber mais:
https://www.unescoportugal.mne.pt/pt/noticias/dia-internacional-dedicado-a-memoria-das-vitimas-do-holocausto-27-de-janeiro

Também interessa:
” Aristides de Sousa Mendes foi um Diplomata português que durante a II Guerra Mundial salvou mais de 30.000 vidas da perseguição Nazi,  em 1940, no que é considerado como a maior ação de salvamento empreendida por uma pessoa individual.” http://www.fundacaoaristidesdesousamendes.com
 

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