A tua biblioteca assinala de forma singela o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A professora Ana Isabel selecionou textos, fotografias e livros para a exposição patente na biblioteca.
O Dia Internacional em Memória das Vítimas do
Holocausto celebra-se, anualmente, a 27 janeiro. A escolha deste dia resulta
do facto de ter sido no dia 27 de Janeiro de 1945 que o exército russo avançado
libertou o Campo de Concentração e Extermínio Nazi de Auschwitz-Birkenau - ”Para
que o homem não esqueça!
Todos os anos,
a ONU (Organização das Nações Unidas) escolhe um tema para esta data. A deste
ano é a reflexão sobre a defesa dos Direitos Humanos a todos aqueles que foram
vítimas desta matança. Neste dia, decorrem, em vários países, cerimónias
de homenagem a pessoas falecidas no Holocausto e o Secretário Geral da ONU
transmite uma mensagem especial.
No dia “27 de
janeiro, comemoramos os seis milhões de mulheres, homens e crianças judeus, bem como todas as outras vítimas,
assassinados durante o Holocausto. Há 74 anos,
neste dia, as forças aliadas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, onde descobriram horrores
indescritíveis. O ódio contra ‘o outro’ tinha-se traduzido pela morte ‘do
outro’, explicou Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia.
Jean-Claude
Juncker referiu: “Neste dia, queria manifestar a minha profunda preocupação.
Nunca teria pensado que, durante a minha vida, os judeus iriam ter medo de
praticar a sua fé na Europa”. Dados do Eurobarómetro revelam que “quase 40 %
esteja a considerar partir da Europa. A negação do Holocausto continua viva na
Europa. Um em cada três europeus declara saber ‘só um pouco’ sobre o Holocausto
e um em cada vinte nunca dele ouviu falar.”
Holocausto"
é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O
significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático,
apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas,
que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os
alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram
"inferiores", sendo uma ameaça à autointitulada comunidade racial
alemã.
Durante o
Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros
grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os
deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países
do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento
político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os
socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a
população judaica europeia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria
dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a
influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus
colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em
uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazista
para matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do
racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil
ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em
sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados
no chamado Programa Eutanásia.
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/introduction-to-the-holocaust
Para saber mais:
https://www.unescoportugal.mne.pt/pt/noticias/dia-internacional-dedicado-a-memoria-das-vitimas-do-holocausto-27-de-janeiroTambém interessa:
” Aristides de Sousa Mendes foi um Diplomata português que durante a II Guerra Mundial salvou mais de 30.000 vidas da perseguição Nazi, em 1940, no que é considerado como a maior ação de salvamento empreendida por uma pessoa individual.” http://www.fundacaoaristidesdesousamendes.com
Sem comentários:
Enviar um comentário