O meu nome na Internet não é para sempre: o direito ao esquecimento no novo
Regulamento Geral de Proteção de Dados foi o tema da interessantíssima
sessão dinamizada pelo Dr. Jorge Barros Mendes, pelo Politécnico de Leiria, no dia 21 de março,
entre as 10h20 e as 11h45, na Biblioteca, para os alunos do 10.ºB, 11.º A e
12.ºA.
Foi uma sessão de inegável importância que abordou um tema
bastante atual e pertinente, que prendeu a atenção dos alunos que refletiram
sobre os perigos “escondidos” na internet, relacionados também com as publicações
que fazemos nas diferentes redes sociais, nomeadamente no Facebook. É que em cada minuto, são feitas cerca de três milhões de
pesquisas no Google, são visualizados mais de quatro milhões de vídeos
no Youtube e são enviados mais de cento e cinquenta milhões de e-mails.
A informação flui a uma velocidade vertiginosa. Assim, tornou-se imprescindível
a criação de normativos que permitam uma real proteção de dados, sobretudo
online.
Os alunos foram alertados para o
facto de que a proteção de dados pessoais é algo indispensável e fundamental, tendo
apresentado diferentes argumentos e exemplos nesse sentido, exemplificando a forma
como a sua divulgação poderá afetar negativamente a vida das pessoas. Explicitou
que quando falamos em
dados pessoais, nos estamos a referir a toda e qualquer informação,
independentemente do suporte, que permite identificar alguém, nomeadamente, o
nome, o NIF, o número da segurança social, o número de telefone, uma
fotografia, o endereço de correio eletrónico, a matrícula de automóvel e a localização… Além disso, há todo um conjunto
de dados “sensíveis” que remetem para características pessoais, como por
exemplo, a orientação sexual, a etnia /raça, a crença religiosa, a opinião
política e até mesmo os dados biométricos e genéticos. Salientou entre outros aspetos que
um dos objetivos fulcrais do Regulamento Geral de Proteção de Dados, que entrará em vigor a partir de 25 de
maio de 2018, se centra na garantia da privacidade e na
salvaguarda dos dados pessoais de cidadãos europeus, os quais podem estar na
posse de organizações da mais diversa natureza. Este normativo é extensivo ao
mundo inteiro visto que, desde que o tratamento dos dados envolva cidadãos
europeus, este terá de ser cumprido obrigatoriamente.
Num ambiente informal, o Dr. Jorge
Barros Mendes, um excelente comunicador, dialogou com os alunos, esclareceu as
suas dúvidas e alertou-os para um assunto que que está na ordem do dia!
Muito obrigada!
Prof.ª Helena Silva
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