quarta-feira, 4 de novembro de 2015

"Ler a brincar com Nídia Nair", nos JI de Porto-Carro e A-dos-Pretos

     No dia 3 de novembro, pelas 9h15, as crianças do JI de Porto do Carro, respetiva educadora e assistente operacional, puderam contar com a sempre agradável presença da escritora Nídia Nair, autora da obra para crianças “Vendedor de sapatos”.
   A escritora foi recebida com alguma timidez inicial, muito característica nesta faixa etária, mais notória no início da manhã, onde se vislumbrava, no rosto destas crianças, um misto de admiração e expetativa.
  Ao longo da leitura/apresentação da sua obra, “Vendedor de sapatos”, Nídia Nair relatou, carinhosamente, o dia-a-dia de um vendedor de sapatos, que percorria os lugares mais esquecidos do nosso Portugal. O carinho com que apresenta a sua obra é justificado pelo facto de se tratar da sua própria vivência, enquanto criança.
   Ao longo da apresentação/exploração da obra, a autora teve a sensibilidade de aproveitar a crescente participação das crianças para recordar noções de grande/pequeno, esquerda/direita e maior/menor. Ainda neste âmbito, foi sugerido às crianças que descobrissem, de olhos vendados, o seu próprio calçado e o dos seus colegas utilizando, unicamente, o tato. Foi ainda testado, com estas crianças, outro exercício que apela à concentração/audição que consiste no seguinte: de olhos fechados, as crianças tentaram descobrir a origem de diversos sons oriundos de objetos qua a escritora guardava numa caixa.

    No final da apresentação, foi evidente o contentamento demostrado pelas crianças, uma vez que lhes foi dada a oportunidade de dialogar com autora da obra (texto e desenhos), que tinham acabado de ouvir.

Prof. Luís Dias




























    - “Se um dia fores motorista
até onde queres chegar?”
   - AO CÉU!!! – responderam de forma  clara e uníssona  as crianças do JI de A-dos-Pretos à questão colocada por Nídia Nair, autora de “O vendedor de sapatos”.
    A história foi contada com muita emoção e prendeu muitos dos ouvintes que seguiram a história com olhinhos curiosos e brilhantes, depois  suspensos das caixas que se iam abrindo e que iam revelando cores, tamanhos, formas, posições e paixões...
Porque um vendedor de sapatos nunca é só um vendedor de sapatos. É motorista, é conselheiro, é chefe de família, é pai, é vendedor de sonhos…

Prof.ª Diana Oliveira































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