Primeiro de fevereiro. Mês que promete sol, amor, diversão. A iniciar, uma efeméride cujo teor se torna cada vez mais urgente: ler, ler para nós, ler para os outros, ler para nos fazermos ouvir, ler para saber ouvir, ler para compreender o mundo, ler para mudar o mundo – ler, ler em voz alta para dar voz à nossa voz.
Este ano, especialmente, importa valorizar a leitura como arma contra a opressão, contra a privação de liberdade, pois ainda há cinquenta anos não nos era permitido ter voz nem podíamos escolher os textos que líamos. À distância, isto parece não ter sentido nenhum mas, se olharmos à nossa volta, depressa compreendemos que, em muitas partes do mundo, a censura é real e é legal.
Para assinalar o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta e os 50 anos do 25 de abril, os alunos das turmas A e B do 8.º ano partilharam leituras em voz alta na BE. Poemas de Manuel Alegre, o conto “O corvo” de Miguel Torga, excertos de “Lolita” e de “O crime do Padre Amaro”, entre outros, foram lidos a várias vozes porque é importante não só ler para não esquecer que o podemos fazer livremente, mas também para homenagear os autores que viram a sua voz cortada. E para que possamos dizer sempre “Viva a leitura! Viva a liberdade!”
Prof.ª Diana Oliveira
Muito obrigada às professoras Diana Oliveira e Solange Santos por participarem com os seus alunos nesta iniciativa de comemoração do Dia Mundial da Leitura em Voz Alta!
Prof.ª Helena Silva
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