A professora Ana Paula Graça, no âmbito do estudo do texto poético, desafiou
os alunos a “juntarem-se” online em pequenos grupos e a fazerem um “poema”,
subordinado ao tema “Da pandemia à poesia… faço um verso cada dia…” para lerem
na aula síncrona. Para tal, deviam inspirar-se na sua vida durante
estes tempos de pandemia e naquilo que os rodeia, assim como no que sentiam, no que desejavam
viver, naquilo de que gostavam… e surpreender.
A Biblioteca comprometeu-se a divulgar os textos! Temos poetas! Temos poetisas!
Muito obrigada à professora Ana Paula e aos seus alunos!
7.º B
Pandemia
Para melhorar,
As máscaras vamos utilizar,
Nas nossas casas vamos ficar,
Devemos esperar
Enquanto isto não passar.
Mundo!
Isto tudo vai…
Acalmar.
Quando estamos em casa,
Umas aulas vamos ter,
Andamos a pé,
Reencontramo-nos em vídeo- conferência.
Estamos fartos desta quarentena,
Não nos podemos negar,
Temos de nos proteger.
Enchemo-nos de comida até
Nos fartar.
A escola tem de começar!
Adriana Salgueiro, Maria Fonseca, Beatriz
Santos, Lara Silva – 7ºB
Pandemia
Odeio esta pandemia
Que me impede de viver cada dia!
Tenho saudades do meu amigo
Que já não brinca comigo!
Sinto-me isolado
Já não posso ir a todo o lado…
É triste viver assim
Só posso ir ao jardim…
Desejo continuar são
E que tudo isto acabe, no verão!
Afonso
Cordeiro, Martim Crespo – 7ºB
Pandemia
O sol
nascia todos os dias,
O mundo
estava a movimentar-se
Ninguém
sabia o que é que se estava a passar.
As crianças
iam à escola
Estudar e
brincar.
Os pais
sempre a trabalhar
Até que o
Coronavírus mandou tudo parar.
Pararam as
fábricas, já não poluem o ar,
Pararam de
ir crianças à escola,
Os
automóveis de andar,
E os aviões
de voar.
Só o sol
está a nascer,
Todos os
dias sempre a brilhar,
Tal como os
pássaros de madrugada a cantar
E a
Natureza de volta a renovar.
Será que o
Coronavírus irá passar?
Máscaras,
luvas, álcool …
É o que
devemos usar,
Para o
Coronavírus,
Não nos
atacar.
Ficar em
casa
É o que
devemos fazer,
Para esta
pandemia
Não nos
vencer.
Depois da
pandemia,
Temos de aprender
A dar valor
à vida
E de nada
nos esquecer!
Amélia Miroto, Anastácia Chebotar, Mariana Covelo – 7ºB
O Coronavírus
Não está para brincadeira.
Com esta pandemia
Vem a crise financeira.
Esta pandemia
Afetou o mundo inteiro.
Proteja-se a sai
E ao resto do mundo.
A infeção aumenta
cada vez mais.
E de uma cura
Não há sinais.
Ana
Cordeiro, Cláudia Pedroso, Laura Tavares – 7ºB
Em casa vou ficar
No combate ao Covid
Eu vou ajudar.
Para me prevenir,
Bem ou errado,
Vou lavar as mãos
Por todo o lado.
Em casa já me estou a fartar,
Mas na rua
É que eu não quero estar.
Ao sair de casa
A máscara vou colocar
E para finalizar
Viseira vou encaixar.
Depois, quando tudo terminar,
Estou pronto para arrancar.
Maceira, aqui vou eu.
Ninguém se esqueceu!
António
André – 7ºB
Maceira não tem sorrisos nem abraços,
Não tem intrusos no café,
Não tem passos,
Mas raparigas e rapazes têm fé.
Francisco
Oliveira, Manuel Frade, Rafael Bilhó – 7ºB
O dia a dia
na pandemia
De manhã cedinho,
Levanto-me da
caminha,
Bebo o meu leitinho
E visto uma roupinha.
Pego no computador
E vejo os meus
amigos.
Estamos todos
divertidos
Até chegar o
professor.
A aula começou
E toda a gente
chegou.
Mal o professor
falou,
Toda a gente se
calou.
Após a aula terminar,
Os trabalhos vamos
realizar.
Não mais trabalhamos
E depois pedalamos.
Ao jantar,
As notícias vou ver,
Para depois
descansar
E os acontecimentos
absorver.
Martim Martins, Miguel Macedo – 7ºB
Poema
Por causa do Covid,
eu vou ficar
em casa até o
governo mandar.
Depois, vou-me
animar
e na escola vou-me
aplicar.
Sandro Domingos – 7ºB
7.º C
Temos
esse novo tema
A
chamada quarentena,
Eu
já não aguento mais
Deste
mundial problema.
Eu
acordo todo o dia
Sentimento
de fadiga
Sem
ir para nenhum lado
Minha
vida é nostalgia.
Só
gostava de poder ir passear
Para
poder apanhar algum ar,
Preciso
de alguém com quem andar
Mesmo
que seja um cão de brincar.
É
tão estranho sair de casa
Que
mesmo quando vou ao mercado
Sinto
que estou a fazer um pecado.
Estou
tanto tempo a ver televisão
Que
estou quase a perder a visão,
A
conversa agora é só virtual
O
que está muito fora do normal.
Vejo
gente num lugar
Sem
sequer considerar
Que
toda essa pandemia
Poderá
até piorar.
Não
toques nos olhos,
Boca
ou nariz,
Lava
bem as mãos
Vinte
segundos a lavar
E
ficarão a brilhar
De
casa é melhor não sair,
Mas
caso contrário,
Use
máscaras para prevenir.
Mas
com toda essa guerra
Os
benefícios vão todos para a Terra.
E
mesmo nessa situação
Vamos
manter a concentração,
Assim,
no fim, nós venceremos
Esta
tal aberração.
E
vai ficar tudo bem
E
contigo também!
Ana
Barros, Leandro Oliveira, Jéssica Romanyshyn – 7º C
Da pandemia
à poesia… faço um verso cada dia…
Nestes
tempos de Pandemia,
Temos tudo
menos alegria.
Sair de casa
era o que eu queria
Como sempre
fazia.
A agonia de
estar fechada
Está a
apoderar-se de mim.
Neste
momento estou inspirada,
Por isso vou
fazer um pudim.
O juízo já
era pouco,
Agora é
nenhum.
Isto
deixa-me louco
Vou comer
Atum.
Bianca
Santos, Iara Marques, Tânia Botelho – 7º C
Poema “A quarentena”
Neste tempo de quarentena,
Não devemos ter pena!
Temos mais tempo para pensar,
Dormir, sonhar e rimar!
Gosto bastante de dormir,
mas para as aulas tenho de ir.
A minha mãe vem-me acordar,
Mas não me quero levantar.
Na quarentena está tudo fechado,
Lojas e supermercado, em todo o lado.
Temos todos de fazer um esforço,
Não queremos ninguém infetado!
De casa eu quero sair,
Mas o vírus não quero contrair.
Eu quero muito ir lá fora brincar,
E com a família e amigos estar.
Dinis Bento, Simão Silva – 7ºC
Poema
sobre a Pandemia
Com a causa do Corona vírus
Não se está para brincadeiras.
Com o Covid-19
Veio a crise financeira.
Onde estão os profetas
Que prometem curas?
Não têm milagre,
Estão às escuras
Nesta pandemia
Obscura.
Henrique
Dionísio, Duarte Fernandes, Leandro Pereira -
7º C
Nesta quarentena,
As mãos vou lavar,
Os trabalhos vou
fazer
E em casa ajudar
Nesta quarentena,
Queria sair,
Mas o vírus não
quero apanhar.
Mas lá fora posso-me
divertir
E com os meus
amigos estar.
Nesta quarentena,
Estou com os meus
amigos virtualmente,
Quando pudermos
estar juntos
Vou abraçá-los
imensamente.
Nesta quarentena,
Eu jogo.
E os trabalhos vou
fazer
Mais logo.
Tatiana Simões, Leonor Ribeiro, Leonor Matias, Nicole Gomes – 7º C
Em casa
Em casa eu vou ficar,
Para me proteger,
Assim, pelo menos,
Do Covid não vou morrer.
Este conselho eu vou-te dar,
Em casa deves estar,
Faz o que a DGS diz,
Para não apanhares o Covid e ficares
feliz.
Lava as mãos muitas vezes ao dia,
Usa máscara também,
Não te esqueças da viseira,
Para não levares um estalo da tua mãe.
Gordo eu vou ficar,
Se eu não parar de comer,
Exercício físico vou praticar,
Mas fica para amanhã, já me estou a
cansar.
Guilherme
Sousa - 7º C
Durante a quarentena
Não há muito a fazer,
Mas se o Covid-19 queremos ultrapassar
Vamos ter de nos erguer.
Esta situação não é fácil
Mas a vida é mesmo assim,
Existem altos e baixos
Que perduram até ao fim.
É só mais uma doença
Que em breve vai passar,
Pois quando houver a vacina
Ninguém mais se vai lembrar.
Rafaela Cruz - 7ºC
Sem comentários:
Enviar um comentário