quinta-feira, 7 de maio de 2020

"A minha vida antes e depois do aparecimento do surto COVID 19" (continuação)


Mais quatro textos, selecionados aleatoriamente, sobre "A minha vida antes e depois do aparecimento do surto COVID 19"
Boas leituras!




Antes a minha vida era normal, porém, quando esta nova epidemia causada pelo vírus Covid-19 fez com que a Europa se tornasse no seu epicentro, as coisas mudaram, não apenas na minha vida, mas também na vida de toda a sociedade.
Antes disto, eu passava a vida na escola com os meus amigos e onde tudo era simples e regular, onde tudo era mais fácil. O meu pai ia buscar-me à escola, levava-me às atividades e íamos normalmente sair em família durante o fim de semana.
Agora esta tudo diferente, não posso estar com os meus colegas, nem com grande parte da minha família, o que me entristece imenso. A minha vida também mudou bastante noutro sentido, no sentido em que deixei de ir às compras ao fim de semana. Isso era uma coisa que fazia parte da minha rotina. Todos os sábados de manhã, eu e a minha família saíamos para fazer compras e era uma das poucas alturas em que saía de casa devido à escola e às atividades durante a semana. Agora, as compras são todas feitas online e, devido ao extenso tempo de espera, por vezes o meu pai vai sozinho às compras, mas apenas em casos de extrema necessidade.
Outra coisa que me está a causar um pouco de preocupação é mesmo o facto de que agora as aulas serem à distância. O que obviamente não ocorria antes. Tenho receio que algum problema aconteça a algum dos equipamentos necessários para assistir ás aulas, pois tal pode sentenciar um final infeliz para a nossa média final de ano, que é um elemento de extrema importância no futuro académico de cada um de nós.
Quanto ao futuro ninguém sabe, mas eu espero que muito em breve consiga voltar à minha rotina diária e, finalmente, reencontrar algumas pessoas com quem gosto de estar.

Duarte Bento,10ºA
Abril 2020
 


 Há uns meses descobriu-se, na China, a existência de um novo e perigoso vírus. A China foi o primeiro país a ser gravemente afetado, mas, atualmente, já o mundo inteiro está a ser afetado por este novo vírus, denominado por “Corona Vírus (Covid-19)” e, devido a ele, imensas pessoas de todo o mundo faleceram.
            Basicamente, todos os países decretaram estado de emergência, para ajudar a conter a pandemia e, esse estado de emergência é bastante rigoroso, contendo regras como: permanecer em casa em quarentena com fim indeterminado, uso de luvas e máscara no caso de necessidade de sair de casa, evitar contacto com outros, entre muitas outras.
 Este vírus provocou medo e pânico em algumas pessoas, mas descontração e despreocupação noutras, sendo assim aplicadas novas multas para fazer conter o máximo da pandemia. Essas pessoas despreocupadas são, nomeadamente, idosos, sendo extremamente necessário convencê-los a permanecer em casa por parte dos mais novos para o bem de todos nós.
            Esta pandemia fez-me pensar nas pequenas coisas que estavam presentes e a que não dava importância e, por isso, faz-me valorizar as coisas que tenho e os momentos que passo e aprendi a não reclamar de que tudo está mal, mesmo sabendo que podia estar bem pior. Não sei quando será o fim desta quarentena, mas de certeza que quando estiver novamente livre e com quem mais gosto, vou aproveitar tudo muito melhor, pois aquelas pequenas coisas às quais não ligava, já fazem falta e deixaram saudades…
  
João Bernardo, 10.ºA
Abril 2020


            No final do ano passado, apareceu-nos uma pandemia, o coronavírus ou covid-19, que teve origem na China e que se tem alastrado pelo mundo, fazendo várias vítimas.
Este vírus causou pânico pelo mundo, principalmente na Europa, tendo sido Itália e Espanha dos países mais afetados, onde morreram milhares de pessoas.
Os idosos, sendo a faixa etária mais afetada pela pandemia, deveriam ter mais cuidado, mas para que não lhes aconteça nada de grave, têm de ser mais vigiados. Muitos países adotaram o estado de emergência, onde as pessoas permanecem em casa, para evitar a propagação do vírus, mas para que isso não aconteça todas as pessoas têm de contribuir, cumprindo as regras estabelecidas.
Esta pandemia irá servir para que as pessoas percebam que, ao estarem em casa, têm de aproveitar tudo ao máximo e não devem desperdiçar nenhuma oportunidade para se divertirem.
Muitas pessoas já se sentem saturadas de estar em casa e têm saudades das suas vidas antes da pandemia, dos amigos e da família, das festas, de viajar, ou seja, tudo o que agora lhes é vedado, o que leva algumas a prevaricar. No entanto, para o bem de todos, devem ter paciência e procurar outras forma de ocuparem o seu tempo, podendo conviver com amigos e familiares de forma virtual, recorrendo às tecnologias. Quando tudo isto passar, todos irão pensar naqueles momentos de confinamento e lamentar-se-ão de não os terem aproveitado da melhor maneira. Eu tenho procurado aproveitar o tempo da melhor maneira, a para das aulas e dos trabalhos de casa, convivo com os meus amigos de forma virtual.
Concluindo, espero que o vírus seja erradicado ou que se encontre rapidamente uma vacina para o combater e que a vida retome a sua normalidade.

João Tavares, 10.ºA
Abril 2020


A minha vida antes do surto de COVID-19 era mais «viva», pois eu podia sair com os pais, ir ao shopping, passear no parque com as minhas cadelas, ir à escola, onde podia conviver com os amigos e turma.
Agora é uma «vida isolada». Não podemos sair de casa para evitar ser contagiado por este maldito vírus. No entanto, para mim teve um lado positivo, pois consegui recuperar o meu sono, pôr em dia o estudo e, finalmente, ter tempo para começar a escrever o meu livro.
No entanto, sem dúvida que a minha vida e das outras pessoas era bem melhor antes do surto de COVID-19.

Mariya Belegai, 10.ºA
Abril 2020
 



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