terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A "Janela de Euclides" "abriu-se novamente este ano letivo! A primeira sessão foi destinada aos alunos do 2.º ano de A-dos-Pretos

E eis que os ventos intrigantes do outrora friorento Janeiro abriram outra vez a nossa misteriosa JANELA DE EUCLIDES!
Pela sala de aula dos meninos do 2.º ano da EB1 de A-dos-Pretos entraram trapézios, triângulos e losangos que, em encontros coloridos e originais, se transformaram em hexágonos!  
Depois, explorando as potencialidades do maravilhoso mundo da geometria, trapézios, triângulos, losangos, hexágonos e quadrados metamorfosearam-se em pequenos e inspiradores animais!
Estes animais serão agora as estrelas de uma banda desenhada criada pelos alunos de A-dos-Pretos!
E já repararam como as formas usadas na BD são pura geometria?

Curiosos? Vejam lá as imagens (aproveitem e deixem os vossos comentários…) 
























quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O Agrupamento de Escolas Henrique Sommer esteve representado na apresentação pública do último livro de Marília Ascenso, "Insetos em Missão Ambiental"!


No dia 9 de janeiro, pelas 16 horas, a nossa querida e simpática escritora Marília Ascenso apresentou, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, o seu último livro, "Insetos em Missão Ambiental".
Numa sala, cuidadosamente preparada, estavam muitas crianças, familiares e amigos. 

Marília, parceira do nosso Agrupamento há já alguns anos, teve a amabilidade de nos convidar, o que muito nos honrou. 
Num ambiente muito agradável, Marília Ascenso soube envolver-nos na sua história, embalou-nos com a sua música e deixou mensagens muito importantes, sobretudo no âmbito da preservação do nosso planeta!
A abertura deste evento foi feita pela Vereadora da Educação, Dr.ª Anabela Graça. Após a sessão de animação da leitura por Marília Ascenso, a professora Helena Santos, dirigindo-se sobretudo aos pais, teceu algumas considerações importantes sobre a obra, que a seguir se apresentam. A sessão terminou com um breve discurso, proferido pelo Presidente de Junta de Maceira, Sr. Vítor Santos.
Parabéns, Marília!  Foi um enorme prazer poder estar presente. A Marília é uma verdadeira estrela!  "Pelo sonho ainda é possível caminhar no amanhã da vida!" Que nunca deixe de sonhar e de nos fazer sonhar! Espero que continue sempre com essa energia e entrega! 

Helena Silva


No passado dia 09, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, Leiria, um quadro pleno de beleza e encanto… crianças…mas também os adultos, puderam fazer parte de um quadro que reflecte a cor, a harmonia, uma perfeita aguarela! E de que forma!? Com a sua tão especial presença, com a sua atenção, ouvindo, aplaudindo, fazendo parte de uma hora do CONTO…mas que os adultos precisam ouvir e, os que estiveram presentes… estiveram de coração e, por isso, aqui deixo o meu enorme agradecimento, a todos, porque nem o mau tempo vos impediu de festejar comigo um momento tão importante na minha vida.
Com o meu coração cheio de gratidão, desejo Um Ano Novo cheio de alegria e de paz.

Marília Ascenso












“Insetos em Missão Ambiental” de Marília Ascenso
Apresentação do livro na Biblioteca Municipal de Leiria, a 9 janeiro de 2016


Marília Ascenso, está novamente, de parabéns com a publicação do livro infantil Insetos em Missão Ambiental", assim como pela forma como consegue divulgar a sua obra, dando ênfase à sua criatividade e ao seu lado artístico, centrada na motivação das crianças, através da representação dramática, da música, de uma linguagem simples (mas cuidada), um sorriso aberto e um olhar simpático com que consegue comunicar as emoções às crianças falando-lhes de assuntos de extrema importância.
Agradeço, Marília, o convite para estar presente na apresentação da sua mais recente obra na biblioteca do nosso Município, a forma como articula o seu prestigiado trabalho com o Agrupamento de Escolas Henrique Sommer, Maceira, (a terra que o seu coração adotou) e assim como as palavras que me endereçou no convite feito, para participar com algumas palavras sobre o livro, e diz a Marília como tão “eloquentemente” sei fazer…Não pretendendo fazer uma “troca de galhardetes”, penso que o advérbio utilizado é exagerado e não cabe nas apreciações que consigo fazer da análise da sua “arte” de “bem escrever”, “de bem dizer”, “de bem desenhar” e “de bem pintar”. A repetição do advérbio “bem” é expressão daquilo que a Marília sabe fazer “eloquentemente”. É a Marília, e não eu, que merece esta palavra, pela forma como “eloquentemente” concebeu, escreveu, ilustrou e nos apresentou o seu mais recente “rebento” (pois acredito que os livros que escrevemos são como nossos filhos): são fruto de muito amor, carinho, dedicação e trabalho árduo…são o nosso orgulho e a nossa paixão…
“Insetos em Missão Ambiental” tem a marca da artista plástica nas ilustrações, cuja plasticidade e estética não está nos meus horizontes comentar. O meu papel de observadora comum, só me permite o manifestar que, ao olhar para cada ilustração, cada pormenor, tudo se conjuga na perfeição: as formas, as cores, as pinceladas de vida, a pureza que transparece aos olhos de crianças, mesmo quando já são adultas!...
“Insetos em Missão Ambiental”, parece dar continuidade à temática do primeiro livro que lançou “Insetos em Missão Especial” e continua a marcar o estilo utilizado na “Joaninha Quadrada”, que tive o gosto de apresentar, também, a seu convite. A mesma doçura e pormenor nas ilustrações e a sensibilidade na abordagem de assuntos tão importantes no mundo contemporâneo em que vivemos.



Estive a refletir na forma de me dirigir a esta simpática plateia, de modo a não me tornar muito cansativa, mas conseguir sintetizar, fazendo jus ao que realmente considerei relevante no final da leitura aturada que realizei, da análise literária a que procedi, tanto ao nível da forma, como do conteúdo. No plano do texto, ocorreu-me, então, a clássica dicotomia “coração/cabeça”, ou dito de outra maneira, “emoção/ razão”.

Vou começar pela última enunciada a “cabeça” ou a “razão”. A este nível, emergiram três aspetos na minha mente: o tema tratado, o género literário utilizado e o aspeto pedagógico-didático que envolve a mensagem.
- O tema tratado: a ecologia e a responsabilidade individual de cada cidadão na preservação do meio ambiente. A atualidade e a pertinência do tema despertam-nos para a racionalidade de termos de preservar a Natureza, pois a Humanidade está a colocar em risco a sua própria sobrevivência e a do nosso Planeta. O tema tem tanta pertinência que, depois de anos de negociações e de hesitações, em Julho de 2015, em Paris, representantes de 195 países disseram "sim" a um novo tratado internacional, que envolverá todas as nações num esforço colectivo para tentar conter o aquecimento global. A educação ambiental deve ser encarada como uma missão dos dirigentes mundiais, da nossa tutela, da escola, da família e dos indivíduos. Também estes insetos estão em “missão ambiental”.
- O género literário utilizado, a narrativa. As categorias da narrativa são tratadas com uma racionalidade técnica: o tempo, o espaço, as personagens, o narrador, as sequências narrativas, os momentos de pausa e os momentos de avanço, o uso da descrição e o uso do diálogo, o caráter fechado da narrativa com introdução, desenvolvimento e conclusão, o estilo tão bem marcado da autora… A narrativa utilizada com caraterísticas de fábula deixa bem presentes a moralidade da história.
-O aspeto pedagógico-didático que envolveu a mensagem. Para além de uma história que trata de um tema tão importante, se quisermos ensinar a uma criança o que é a metodologia de projeto, esta história poderá ser bem ilustrativa do mesmo: identifica-se um problema através de um brain storming ou chuva de ideias (o Louva-a-deus, o Pirilampo, a Pulga, o Gafanhoto, a Formiga colocam as questões que os afligem), explicita-se o mesmo (o Caracol, um pouco mais tarde, porque tem as caraterísticas de um animal lento, porém, tem uma fala de génio na história na página 25), forma-se uma equipa de trabalho - os “Insetos em Missão Ambiental”- e, colaborativamente, procura-se encontrar a melhor solução, tendo em conta os recursos à disposição, unindo esforços para a intervenção possível para solucionar o problema. Definem como estratégia unirem esforços para resolver dinâmica mas, pacificamente, o problema, sem causarem grandes atritos pelo causador do mesmo – os humanos. Realizam atividades de limpeza, campanhas cujo “slogan” é “Aldeia limpa…aldeia saudável”, preocupam-se com a separação dos lixos e com a reciclagem. Sempre de mente aberta, acolhem novas ideias, como é o caso da forasteira sonhadora Cigarra – que corre o mundo com o seu voo alto e que lhes sugere estabelecerem prioridades (1.º tratar de diminuir a fumaça negra; depois, preocuparem-se com o contolo do lixo) e dividirem-se em 3 grupos para fazerem o trabalho. Também acolhem a ideia do Louva-a-deus que sugere que procurem um novo elemento, a Engenheira Aranha, que teça teias a serem colocadas nas chaminés poluentes a fazer de filtros.
(São elementos caraterizadores do Trabalho de Projeto: a identificação do problema, o estabelecimento de prioridades, adefinição de objetivos, estratégias, atividades, no quadro dos recursos disponíveis, o trabalho colaborativo e a abertura a novas parcerias). 

 Mas o que verdadeiramente nos encanta é o outro lado da dicotomia: o coração, ou seja a emoção.
Esta vertente é utilizada com mestria:
- A fórmula mágica de aberturaera uma vez”, abre as portas da imaginação, do sonho, da emoção…
-As personagens são humildes, mas dignos, insetos e bicharocos – seres muitas vezes pouco relevados pelos seres humanos: o Louva-a-deus (com a sua caraterística de camuflagem - mudar de cor consoante o ambiente em que se encontra), o Pirilampo (com interferências), a Pulga (saltitante), o Gafanhoto (ginasta medalhado), a Formiga (trabalhadora), a Cigarra (artista em digressão), a Aranha (com a sua engenharia de tecelagem), o Caracol (…). Todas são apresentadas com as suas caraterísticas mais evidentes. Interessante, ser o caracol – molusco hermafrodita, que reúne os caracteres do sexo feminino e do sexo masculino - que verbaliza o problema: “Se observarmos o comportamento humano ao longo dos anos, verificamos que, com a incompreensível sede de poder e de lucro, movidos pela ganância, foram aniquilando o que de mais belo e puro existia no paraíso terrestre, ignorando as regras de proteção do meio ambiente, como os mares, os rios, a atmosfera (…). Contudo, não estão esgotadas as alternativas ” (p. 25). A verbalização deste problema pelo Caracol, poderá, simbolicamente, ser interpretado como uma expressão de um problema que afeta os dois géneros em uníssono, ou seja a Humanidade.
-A linguagem é muito rica em adjetivação, no uso de  substantivos e verbos dinâmicos que despertam no leitor todos os sentidos: o visual, o auditivo, o olfativo, o tacto e o gosto. A linguagem é muito cuidada, mas descontraída com a apresentação de vocábulos e expressões de linguagem popular (exemplos: surro, bicharoco, não cai em saco roto, não te amofines, com a breca!...). O ritmo com que é utilizado o discurso direto ajuda a transmitir o dinamismo e a rapidez com que as personagens atuam, tal a sua vontade de resolver o problema, que os conduz ao sonho.
-O “sonho” (p. 22) é apresentado com uma leveza de linguagem ligada à magia, contrastando com a realidade circundante, considerado de “momento de devaneio e encantamento” (p. 23) pelo narrador.
-Mas o problema é grande e não pode ser resolvido só pelos “insetos e bicharocos”. Apercebem-se que o problema tem que ser resolvido a uma escala mais global, por todos os habitantes, e que os Humanos se têm também que envolver na solução do mesmo: andar mais a pé, utilizar a bicicleta e os transportes públicos, separar os lixos e promover a reciclagem…
- A grande mensagem de ESPERANÇA de uma aldeia mais limpa e mais saudável surge na conclusão da história, com a mudança que se vai operando na Aldeia Fumegante que, “com o empenho de todos os habitantes, melhoravam o ambiente”.
E houve festa durante dias! Houve fartura dos doces, das frutas, dos sumos, dos salgadinhos e dos enchidos. Houve música, concertos de trompete, violino, e a Cigarra também estava lá, acompanhando a sua maviosa (agradável,  suave,  doce,  terna) voz. Finalmente podiam respirar. Respirar um ar mais puro. (p. 29).

          Onde está a razão? Onde está a emoção? É na fusão e na teia desta dicotomia que “Insetos em Missão Ambiental” ganha a sua individualidade e marca a diferença.
 E, para terminar, evoco o grande poeta Fernando Pessoa, que na sua “Autopsicografia” nos diz:
       
         (Retirado da Internet a 9 janeiro 2016)



Mais uma vez, Marília, parabéns pelo seu novo rebento! Certamente que irá dar frutos junto da população a que se destina: as crianças…

Helena Santos

Biblioteca Municipal de Leiria, 9 de Janeiro de 2016




Articulação da Biblioteca Escolar com as escolas de 1.º CEB, no âmbito das metas curriculares de Português- 2.º ano

Este período, mais concretamente durante os meses de janeiro e fevereiro, a professora bibliotecária visita todas as escolas do 1.º CEB do Agrupamento, para trabalhar com os alunos dos 2º anos uma obra das metas curriculares de Português.
No dia 20 de janeiro, esteve nas EB1 de Cavalinhos e Porto Carro.
A obra escolhida pelos professores titulares de turma foi “Bichos, bichinhos e bicharocos”, de Sidónio Muralha.
Após a apresentação da obra e do seu autor, leram e analisaram dois dos poemas: “Bichinho-de-conta” e “Joaninha”. Ficaram também a saber algumas curiosidades sobre estes simpáticos bichinhos e “construíram” uma joaninha!
Parabéns aos alunos pelo interesse e empenho manifestados!

Até breve!

9h00 - EB1 de Cavalinhos



EB1 de Porto Carro



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Os Baús do projeto "Biblioteca Sobre Rodas - Crescer a ler no 1.ºCEB" iniciaram a sua viagem pelas escolas Básicas do Agrupamento!

No dia 11 de janeiro, os baús do projeto "Biblioteca Sobre Rodas - Crescer a Ler no 1.º CEB" iniciaram a sua viagem... As primeiras escolas contempladas foram as EB1 de A-dos-Pretos e a de Porto Carro.
Tal como tem sido tradição nos últimos anos, a entrega dos baús foi acompanhada de um momento de leitura. Este ano, a história escolhida foi "Sábios como camelos", do livro "Estranhões & Bizarrocos", de José Eduardo Agualusa, com ilustrações de Henrique Cayatte.

"Há muitos anos viveu na Pérsia um grão-vizir(...) que gostava imenso de ler. Sempre que viajava levava conbsigo quatrocentos camelos, carregados de livros, e treinados para caminhar em ordem alfabética(...) Era uma verdadeira biblioteca sobre patas."

EB de A-dos-Pretos







EB de Porto Carro