O
terceiro período chegou, finalmente, ao fim! Urge fazer o balanço das
aprendizagens efetuadas e das atividades realizadas, neste modo de Ensino a
Distância.
Neste
sentido, resolvi desafiar os meus alunos, via mail (com relativa antecedência,
claro!), a escreverem um pequeno texto, fazendo um balanço do terceiro período,
que teriam de apresentar na última aula síncrona.
Confesso
que fiquei à espera de reações do género ... “Mais trabalho?” “Não chega já?”
“É mesmo para fazer?”, “já respondemos ao inquérito da escola sobre este
assunto e ainda temos de escrever um texto?!!”
Mas,
nada! Nada de nada. Estranho, muito estranho! Então, pensei que,
provavelmente, teriam lido, na diagonal, a informação ou que, na melhor das
hipóteses, se limitariam, simplesmente, a escrever uma ou duas frases.
Assim,
sexta-feira, na última aula síncrona, fui agradavelmente surpreendida… Não é que
a maioria tinha escrito um texto bem organizado? Fiquei muito contente e até
comovida.
Não
resisti e pedi-lhes que me enviassem os textos, tendo já em mente a sua
divulgação, salvaguardando os seus “autores”!
Se
tiverem curiosidade… Força! Boas leituras!
Este
período foi muito difícil para nós, pois se o ano em si já era complicado,
acabou por se tornar ainda mais. Se nos víamos a querer fugir da escola, agora,
simplesmente nos vemos a querer sair de casa e voltar para lá.
As nossas
rotinas sofreram uma grande alteração, alteração essa diferente e também
difícil de nos habituarmos, ou seja, passámos a estar 24/7 em frente de um ecrã
a ter aulas assíncronas, a fazer atividades ou a realizar tarefas, o que no
início provavelmente ninguém se importava, até que chegou a um ponto em que se
tornou exaustivo.
Outro
fator foi ter as aulas em nossa casa e de lá não poder sair, o que para muitos
é stressante e nada favorável à aprendizagem, dado que é um meio onde uma
pessoa facilmente se distrai. E por último, o facto de termos de evitar estar
com alguém que não seja do agregado familiar e manter o mínimo contacto social
possível seja com quem não for, é realmente triste, visto que antes desta
pandemia nos víamos todos os dias.
Por fim,
espero que esta situação mundial se resolva o mais rapidamente possível, para
que possamos voltar a estar todos juntos de novo sem medo e contentes.
D.B.
Este terceiro período foi para mim bastante desafiante. A pandemia que
afetou o mundo obrigou-nos a adaptar-nos nas coisas mais básicas do nosso
dia-a-dia. Ir à escola, que era para mim e para todos os estudantes uma rotina
normal deixou de ser uma realidade. Em vez disso, ficámos em casa, longe dos
nossos colegas e dos professores.
As aulas à distância
vieram alterar a nossa forma de aprendizagem. Na minha opinião, foi necessário
ser ainda mais responsável e estar mais atento para poder acompanhar as aulas
virtuais, sem a presença física do professor para nos chamar a atenção. Também
foi mais difícil aprender sem a ajuda dos meus colegas, com quem trocava
opiniões.
Aprendi a dar mais
valor à escola, à presença dos meus amigos e ao trabalho dos professores.
Percebi que não é a mesma coisa tentar aprender sem estarmos na nossa escola.
Apesar de o professor estar do outro lado do ecrã, acaba por haver,
inevitavelmente, mais distanciamento.
Apesar dos pontos
negativos, sinto que a adaptação a que este terceiro período nos obrigou, me
tornou mais preparado para as dificuldades do futuro. A utilização das novas
tecnologias foi também uma aprendizagem boa, pois fiquei a conhecer ferramentas
úteis que poderei usar.
Concluindo, acho que
todo o esforço dos alunos e professores foi recompensado, porque chegamos ao
fim deste período com sucesso e aprendemos não só as matérias escolares, mas
também a trabalhar em equipa e a ultrapassar as nossas dificuldades.
F. A.
Este período foi diferente de
todos os outros, pois nunca tínhamos vivido uma situação tão peculiar como
esta, que nos fez mudar completamente o nosso dia a dia.
Porém, acho que dentro dos
possíveis, foi realizado um trabalho muito bom, pois se há empenho e vontade
por parte dos alunos e professores tudo é mais fácil. É claro que foi mais
difícil para uns do que para outos, mas considero que, no geral, foi um período
bem conseguido.
Concluindo, esta pandemia também
teve alguns aspetos positivos, uma vez que agora damos muito mais valor àquilo
que realmente nos fazia felizes.
P.F
Este ano letivo tinha tudo para
correr bem como para correr mal, uma vez que é o primeiro ano de secundário e
isso requere várias adaptações. Por um lado, tínhamos de nos adaptar a um maior
nível de exigências e a conteúdos mais difíceis, mas por outro, como entrámos
para uma turma nova, podíamos fazer novos amigos e socializar com mais pessoas.
Em meados de março, quando o
segundo período estava a acabar, já tínhamos (quase) passado pelo pior deste
ano, em termos de estudo, surge uma nova adaptação devido ao vírus que surgiu e
que se espalhou rapidamente, infetando milhares de pessoas.
Assim sendo, não pudemos
regressar à escola no terceiro período, e já fez três meses que estamos em casa
a ter aulas online. Em comparação às aulas presenciais, este tipo de aulas a
que estamos sujeitos neste momento são muito desgastantes e implicam muito mais
trabalho, tanto para os alunos como para os professores, uma vez que devido às
circunstâncias, o modo de ensino teve que mudar. Nós passámos regularmente a
dar a matéria sozinhos, e a tirar apenas dúvidas nas aulas síncronas, e
passámos a ter muitos trabalhos para entregar. Tudo isto foi complicado, já que
nem todos os alunos têm as mesmas capacidades, e também o tempo que tínhamos
para realizar todas as tarefas, muitas vezes não chegava, e por isso, este
período foi muito sobrecarregado.
Considero também que foi um
período “injusto”, pois como não tivemos momentos de avaliação que realmente
contassem para a nossa nota final, aqueles alunos que se esforçaram e
trabalharam como se estivessem num período normal não tiveram a oportunidade de
mostrar os seus conhecimentos, visto que os professores nunca conseguirão saber
se foram realmente eles a realizar os trabalhos enviados ou apenas copiaram por
outra pessoa.
Desta forma, espero que para o
ano a nossa vida possa decorrer dentro de uma nova normalidade, de maneira a
que todos consigamos estar bem uns com os outros sem preocupações, a
conseguirmos demonstrar as nossas capacidades, a atingirmos os nossos
objetivos, e a fazermos tudo aquilo que não pudemos fazer até agora, pois
estamos a viver um ano, que em termos de experiências, se pode considerar um
ano perdido, e por isso nos próximos anos vamos sentir a necessidade de os
aproveitar ao máximo.
L.B.
Este período letivo não foi
fácil para ninguém, vivemos e continuamos
a viver com muito medo, medo dos outros, não conseguimos sair à rua sem
pensar “toquei em algo que não devia”, “será que a pessoa que passou perto de
mim está infetada”, passamos algum tempo fora e quando vamos para entrar em
casa, temos receio de ter trazido o vírus e começamos com paranoias, quer dizer,
estou a falar na primeira pessoa do plural, mas nem todos pensam como eu, existem
pessoas mais ou menos preocupadas e responsáveis em relação a este vírus.
Apesar de todos estes
pensamentos e de estarmos há tanto tempo fechados em casa, continuamos a ter
aulas, algo que nos deu alguma distração. Penso que foi graças à escola, ao
constante tempo a estudar e fazer trabalhos e ao contacto online com pessoas de
quem gosto que não comecei a bater com a cabeça nas paredes.
No entanto, foi um período muito difícil,
pessoalmente não tive quase nenhum tempo para relaxar e pensar em mim, se não
era a escola, eram os irmãos, a casa, a família, e foi bastante difícil organizar
o meu tempo.
Por mais que os professores queiram o nosso bem,
foi uma sobrecarga de trabalho. Em todas as disciplinas tínhamos de estar atentos
aos trabalhos e tarefas que nos mandavam fazer, aos testes online e às diversas
formas de comunicação.
Agora, as aulas acabaram, sinceramente não sei se
estou feliz por não estar sobrecarregada com trabalhos, ou triste por existir,
por não poder ver ninguém de quem gosto, por ter medo destes ficarem infetados e,
não menos importante, por não saber quando este pesadelo irá acabar.
Eu poderia acabar este texto a
falar de coisa positivas e de como nós humanos temos de dar valor às pequenas coisas,
de como somos fortes e vamos aprender muito com este período… No entanto,
depois deste desconfinamento, não tenho mais fé nas pessoas, não todas, mas na
maioria. Depois de sair a rua e ver não sei quantas pessoas a andarem sem máscaras,
todas encostadas umas outras, até parecia que estavam a pedir para levar com
o vírus em cima....
De qualquer maneira, desejo a
maior sorte do mundo a quem luta contra este período difícil com responsabilidade
e precaução. Só unidos iremos ultrapassar este vírus!
E.M.
Encontramo-nos no último dia do
terceiro período. Estes poucos meses podem muito bem ficar conhecidos, no
futuro, como fazendo parte daquele pequeno e insignificante momento na história
da humanidade em que todas as crianças do país foram ensinadas através de aulas
à distância.
No entanto, considero que para
nós, aqueles que o vivenciaram em primeira mão, acabaram por ficar com uma
experiência, certamente, inesquecível. Este ensino à distância, que pode muito
bem ainda continuar por mais tempo, foi um desafio, um obstáculo que surgiu no
nosso caminho.
Durante a nossa vida,
enfrentamos diversas adversidades, umas mais fáceis, outras mais difíceis, mas
todas com o intuito de nos ensinar algo no final. Portanto, por que não
tentamos ver este coronavírus por esse lado? Na minha opinião, este obrigou-nos
a esforçarmo-nos mesmo quando a situação se assemelhava difícil, a não desistir,
independentemente dos constrangimentos, das circunstâncias e mostrou-nos também
um modo diferente de ensino.
Ao estarmos fechados em casa,
sentimos falta de coisas simples que antes dávamos por garantidas e percebemos
que até as coisas mais triviais nos podem fugir por entre os dedos, de um dia
para o outro.
Deste modo, acredito que, quando
tudo isto acabar de vez, iremos olhar para trás, para aquilo que sofremos e por
que passámos nesta altura, e perceber o quanto crescemos enquanto pessoas com
esta experiência.
Assim sendo, não sejamos como
certas pessoas que ponderam sinceramente na possibilidade de bater com a
cabeça na parede, mas sim pensemos em ultrapassar isto com perseverança.
M. P.
Devido à situação anómala em que
nos encontramos, as aulas presenciais, neste terceiro período, não foram
possíveis e ter aulas à distância foi a nossa nova realidade.
Tenho de admitir que esta
experiência não foi má de todo, já que tive a oportunidade de realizar
atividades, que não teria feito se isto tudo não tivesse acontecido, e, o mais
importante, não tive de acordar às sete da manhã.
Em relação ao trabalho que
realizámos ao longo deste período, para mim, foi demasiado. Mas, por um lado,
percebo o porquê de os professores o terem feito: queriam assegurar que
aprendíamos a matéria devidamente.
Para finalizar, gostava apenas
de acrescentar que este foi um período que exigiu um pouco mais de nós, mas,
agora que terminou, espero que quando voltarmos, possa ser numa sala de
aula com os meus colegas e professores.
S. S.
Este período, devido ao
covid-19, foi deveras atípico, uma vez que em todos os meus anos de escola
nunca foi necessário ficar em casa e ter aulas à distância.
No entanto, apesar das
circunstâncias nem tudo foi negativo, conseguiu-se continuar com a aprendizagem
e o convívio via internet. Contudo, foi cansativo, tanto para os alunos como
para os professores, visto que esta situação exigia mais de nós
comparativamente ao ensino presencial.
Enfim, por agora terminou e
espero que a cura venha o mais rápido possível, para que esta experiência tenha
ficado para trás.
A.S.
Como sabemos este último período foi muito diferente
do habitual. Tivemos aulas à distância, o que dificultou a nossa vida em muitos
aspetos. Por exemplo, as nossas rotinas, atividades com os amigos, e
basicamente tudo que estávamos habituados foi-nos tirado, dificultando a nossa
vida em geral.
Além disso, as pessoas com mais dificuldades não
tiveram a oportunidade de subir as notas, as pessoas que se esforçaram, não
viram o seu trabalho recompensado e as pessoas que não queriam trabalhar,
optaram por plagiar…
No entanto, felizmente, também tivemos algumas
vantagens. Pudemos acordar mais tarde, participar das aulas num local muito
mais confortável do que as salas de aula e tivemos mais tempo para estudar.
L.L.
Este período foi um pouco
diferente dos outros, devido à situação que do covid-19 que estamos a viver
atualmente, pois tivemos de nos adaptar à maneira de ter aulas on-line o que
poderá ter sido mais difícil para uns do que para outros.
Por outro lado, também foi
difícil estar longe dos meus amigos e, principalmente, acompanhar as aulas à
distância, pois nunca temos aquela atenção que tínhamos em aulas presenciais.
D.D.
Há uns
meses estávamos todos na escola, os adultos a trabalhar, tudo normalíssimo, sem
preocupações de maior e sem sabermos o que iríamos enfrentar.
Hoje,
vivemos o impensável: uma pandemia! Isto foi uma pausa nas nossas vidas, que
levou a uma inevitável mudança de hábitos, de tudo…
Temos de
ter todos os cuidados para não apanhar o vírus desta pandemia, o Cobid-19. Tal
levou ao distanciamento social em vários países, incluindo o nosso, fazendo com
que as aulas presenciais dessem lugar às aulas on-line.
Eu acho
que esta pandemia, no início, deu algum jeito, pois estávamos com imensa
pressão da escola, mas, logo depois, sentimos que isto era mesmo grave e que
não era apenas um descanso.
Este
período só tivemos aulas à distância, que eu acho que não chegam nem perto
das presenciais, pois, falando por mim, tive muito mais dificuldades em captar
informação e em estar atento, mas tivemos de as ter, pois não houve outra
alternativa plausível.
Por isso,
agora só temos de esperar e desejar que isto passe o mais rapidamente possível,
para que voltemos à nossa rotina de sempre.
J.
B.
A escola por computador
foi desafiante! Acho que isto deve-se ao facto de a escola não ter sido feita
para ser desta maneira.
Havia muita matéria para dar,
mas muito pouco tempo de aulas e, em cada turma, alunos com ritmos extremamente
diferentes. Por isto, a matéria não ficou certamente bem consolidada, apesar
dos professores mandarem muitos trabalhos. Assim, espero que, no próximo ano
letivo, possamos voltar à escola.
De qualquer maneira, acho que
falo por todos quando digo que um dos únicos benefícios das aulas online foi
não termos de nos levantar às sete da manhã.
C. M.
Então, como todos sabem, este
terceiro período foi condicionado pelo Corona vírus, e, portanto, tivemos de
ter aulas à distância via Internet.
Não é que isso me agradasse
muito, pois eliminava das melhores coisas que a escola tem: o convívio com os
amigos. Mas não tivemos escolha, tivemos de nos adaptar.
Comparativamente às aulas
presenciais, o ensino a distância tinha algumas vantagens, como não ter de
acordar tão cedo e ter aulas num lugar mais cómodo. Apesar disso, não acho que
este método de ensino nos tenha beneficiado e espero que, para o ano, voltemos
ao mais normal possível e para podermos matar estas saudades.
M.
M.
Um terceiro período
atípico
O
segundo período terminou com aulas on-line, mas pensámos que isso seria
passageiro. No entanto, tal não aconteceu. Disseram-nos que teríamos de
permanecer em casa por tempo indeterminado.
Enquanto as notícias iam
circulando, milhares de pessoas ficavam infetadas pelo vírus que prometia
ficar. Longas semanas se seguiram …
No entanto, as nossas vidas não
podiam parar e os mais novos precisavam daquilo que assegura o seu futuro, os
estudos. Voltámos à escola, mas pelo computador. Tudo novo e difícil
para todos.
Um ensino que não correu mal,
mas revelou ser mais difícil para percebermos bem a matéria e para expormos as
nossas dúvidas. Em sala de aula é, de facto, mais fácil, mas penso que isto foi
o melhor que se arranjou.
Um período que prometia ser
menos cansativo, mas que provou ser o contrário. Acabou realmente por ser bastante
mais cansativo! Foi também menos produtivo, apesar do esforço de todos em conseguirmos
superar tudo. Contudo, na minha visão, foi a melhor opção!
Um
longo período de quase isolamento, que será recompensado quando este vírus for
embora e nós conseguirmos seguir normalmente com as nossas vidas.
D. F.
Por causa do Covid19,
aconteceram muitas mudanças.
A maior mudança foi o facto de
aulas presenciais terem passado a aulas digitais, o que trouxe desvantagens,
mas também vantagens, como, no meu caso, a de poder acordar um pouco mais tarde
e também o facto de só termos aulas só de manhã, possibilitou que estudássemos à
tarde.
Alguns alunos tiveram problemas,
relacionados com aparelhos eletrónicos, que, por vezes, falhavam e outros
também sentiram dificuldades na aprendizagem de novos conteúdos.
Concluindo, este terceiro
período não correu assim tão mal como poderia.
D. E.
Este último trimestre do ano foi bastante diferente do comum e eu
considero que apesar de ele ter sido marcado, essencialmente, pela negativa,
ele também irá ser marcado pela positiva, num futuro.
O facto de não termos tido aulas
presenciais foi um desafio bastante grande a enfrentar, aprender a matéria nova
tornou-se uma tarefa muito mais complicada e não houve uma grande oportunidade
para aumentar as notas. No entanto, eu considero que isso nos ajudou, no geral,
a habituarmo-nos a trabalhar sozinhos e a aumentar a nossa autonomia e que para
o próximo ano letivo, caso tenhamos aulas “online”, já vamos ter uma certa
noção do que é que temos de fazer.
Para além disso eu considero que
toda a situação pela qual nós tivemos de passar provou que a maioria dos países
do mundo não tinha um plano explícito sobre o que fazer caso houvesse uma
pandemia. Por isso, eu acho que o facto de termos ficado em quarentena e de
termos percebido o que é viver uma situação de pandemia, vai fazer com que as
pessoas e os países estejam preparados para, num futuro, controlar uma situação
destas melhor.
R. S.
Este foi um período diferente, a
escola não foi na escola, mas sim em casa, devido ao momento de perigo
iminente que vivemos.
Não foi fácil ter aulas on-line. De facto,
as aulas presencias são melhores para a aprendizagem, não se comparando a
nada daquilo que tivemos... Mas tivemos de nos habituar, mesmo sentindo algumas
dificuldades. No entanto, houve a vantagem de os professores e os alunos
estarem mais disponíveis. Porém estar quase um dia inteiro à frente de um
computador não é a coisa mais saudável possível, mas revelou-se
necessário.
Espero mesmo poder voltar à escola o mais
rápido possível, porque até disso tenho saudades.
T. A.
Este
terceiro período, trouxe consigo, alguns pontos positivos e outros pontos
negativos, tudo graças a esta nova pandemia.
O
facto de se poder aprender a matéria online e de se verificar um aumento da disponibilidade,
(pelo menos da parte dos alunos, visto que ao estarmos em casa, podemos ter um
maior rendimento, do que se estivéssemos na escola), fazem parte de alguns
pontos positivos.
No
entanto, estar o dia inteiro em frente ao computador não é fácil, ficarmos,
mais rapidamente, cansados. Para além disso, a avaliação dos alunos acaba por
ser um constrangimento, pois considero que não conseguimos revelar o quanto valemos,
neste período.
Em
suma, este terceiro período não foi muito positivo, ao nível de aumentar as
nossas notas, mas dizem que nos vai ser muito útil para o próximo ano letivo.
R.
B.
Este ano, devido ao Covid, nada
do que eu esperava que acontecesse, irá acontecer!
Não terei aquelas festas da
terrinha para curtir a vida, nem as festas com os amigos… Ir de férias
para a praia não será a mesma coisa… O simples facto de ir comer a um restaurante,
já não será igual e isto se chegar a acontecer.
O maior problema de toda esta
situação é mesmo a falta de interação social. Até podem dizer que temos vários
meios de comunicar com os amigos, por exemplo através do computador, mas toda a
gente sabe que essa comunicação não se compara à presencial.
Desde o primeiro momento desta
pandemia, soube que o caso era sério e muitos países não estavam, e alguns
ainda não estão, a levar esta doença a sério. A globalização tornou estas
doenças muito mais fáceis de serem espalhadas. Felizmente, o maior problema do
sars-cov2 é a sua taxa de contágio e não a sua mortalidade.
Dentro de pouco tempo, esperemos,
já teremos esta doença mais controlada e, possivelmente, até surgirá uma cura.
Com paciência e dando tempo
ao tempo, voltaremos a estar de novo todos juntos, confraternizando especialmente
com quem gostamos.
R. M.
Devido à Pandemia do COVID 19,
muita coisa mudou. No meu ponto de vista, a maior mudança foi a escola/ o
ensino ter passado a ser à distância, o que é uma situação excecional, pelo
menos neste nível de ensino.
O terceiro período revelou-se particularmente
difícil, a maioria sentiu algumas dificuldades em perceber as matérias
lecionadas, também houve problemas relacionados com aparelhos eletrónicos, que
eram imprevisíveis e dificultaram-nos, por vezes, a aprendizagem. Para além
disso, não houve um grande equilíbrio entre as generalidade das disciplinas, já
que havia professores que mandavam muitos trabalhos, o que nos deixava com pouco
tempo para a realização dos das outras disciplinas.
As notas não sofreram grande
alteração, mantendo-se, na maioria dos casos, as mesmas do segundo período, o
que considero um pouco injusto para os alunos que se esforçaram ao longo deste
período e viram o resultado do seu empenho.
Apesar de todos os
constrangimentos, no fim de tudo, acho que este terceiro período correu bem da
forma que teve de ser.
D. B
Por causa do Covid 19, este
terceiro período foi muito diferente de todos os outros.
Na verdade, tivemos de nos
habituar a ter aulas a distância, embora pense que alguns alunos
sentiram um pouco de dificuldades a adaptarem-se a esta nova forma de ensino,
só espero que não os tenha afetado muito em termos de aprendizagem.
Eu não senti dificuldades em
adaptar-me, mas mesmo assim, admito que com aulas presenciais percebo melhor o
que os professores dizem.
Alguns professores enviaram
pouco trabalho, porém outros encharcaram-nos de tarefas. Também houve
alunos que trabalharam e se esforçaram bastante e outros menos. Para os alunos
que se esforçaram verdadeiramente deve ser frustrante, pois, na maior parte das
disciplinas as notas dever-se-ão manter, sendo assim, todo o trabalho realizado
acaba por não ser valorizado.
Considero que, para os
professores, a avaliação dos alunos se tornou difícil, pois não sabiam se os
alunos estavam realmente atentos ou mesmo se estavam mesmo nas aulas.
Em suma, este período foi
difícil para todos, mas espero que brevemente a pandemia acabe e possamos
regressar às aulas “normais”.
A.F.
Ao longo deste ano letivo, mantive-me
sempre empenhada na realização das tarefas da disciplina de Português (…)
O terceiro período foi bastante
difícil devido à pandemia do Covid 19. Caímos numa nova realidade,
passámos a estar à frente de um computador, comunicando à distância com os
professores.
No meu ponto de vista, as aulas
online são inferiores às presenciais, pois é mais difícil consolidar a matéria
através de um ecrã.
Apesar disso, realizei quase
todos os trabalhos propostos pela professora, nos quais obtive resultados que
me deixaram contente. A apresentação oral foi o trabalho que mais gostei de
realizar, pois foi uma experiência díspar das outras e envolveu trabalho de
edição, que é algo que realizo com satisfação. (…)
Ao longo deste período, mantive
o contacto com vários amigos (…). Os meus amigos uniram-se a mim,
entreajudamo-nos, o que facilitou a aquisição dos conteúdos lecionados.
Assi, concluo que prefiro as aulas presenciais (…) onde
os alunos depositam maior interesse, dedicação e atenção, uma vez que
tem o professor cara a cara.
M. R.
Para mim este terceiro período
foi muito diferente daquilo que eu imaginava. Pensava que ao fim de algumas
semanas de isolamento, voltava tudo ao normal, mas isso não aconteceu e, provavelmente,
não voltará a acontecer tão cedo.
Devido a esta pandemia tive de
me adaptar este novo modo de ensino, e para mim teve alguns aspetos negativos. Não
consegui acompanhar tão bem a matéria e, apesar de ter mais tempo para estudar
e perceber, não tinha muita motivação.
No entanto, também teve alguns
aspetos positivos como o facto de passar mais tempo em casa, ajudou-me a valorizar mais a minha família e a
valorizar mais o que tenho.
M. S.
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