Os alunos do Agrupamento foram desafiados, através da
plataforma Teams, a revelarem a sua veia de poeta/ poetisa, escrevendo um poema, onde deviam
utilizar, obrigatoriamente, as seis palavras seguintes: pandemia; casa;
escola; medo; esperança; amigos.
Embora este desafio só termine no dia 16 de junho, divulgamos já os primeiros poemas publicados, no Teams, pelos alunos!
Margarida Carvalho
Poema sentido
Quero
correr e saltar com os meus amigos.
Mas em
casa vou ter de ficar
Pois um
dia vou ter de recordar
O que
esta pandemia nos veio deixar.
Na
minha casa estou sempre
Pois
não quero apanhar
Mas
nunca posso dar um abraço
Para o
vírus não se espalhar.
Na
minha escola eu queria estar
Mas o
vírus pode-se espalhar
Para
isso não se espalhar
Devo
ficar em casa sempre a cantarolar.
Eu
tenho muito medo
De o
vírus permanecer
Nunca
se pode ter medo
De uns
bichos de temer
A esperança é a ultima a morrer
Era o
que toda a gente dizia
Mas
agora com esta pandemia
Ficaram
a pensar que se perdia.
Bianca
Ascenso, 5ºD
Poema sentido
O
meu dia a dia
Agora
é passado em casa,
Cheio
de trabalhos e atividades
Sempre
em isolamento
Fico
cheia de saudades.
Saudades
dos abraços e beijos
E
dos meus amigos e da escola também,
Mas
temos de seguir as regras
Para
nós ficarmos todos bem.
Com
esta Pandemia
Passei
a fazer mais coisas,
Exercício
Físico e cozinhar,
Tenho
mais oportunidades
Para
fazer mais atividades
Para
o tempo passar.
O
medo é desnecessário,
Não
podemos estar preocupados
Ler
um livro ou cantar:
A
melhor maneira de estarmos aliviados.
Eu
tenho esperança
Que
tudo vai melhorar,
Apenas
sendo responsável,
E
o vírus ultrapassar.
Joana Faria Mota, 5ºD
Poema sentido
Agora e por uns
tempos,
Causa da pandemia,
Temos uma vida
diferente,
No nosso «dia a dia»,
Por isso em casa
estamos,
A ter aulas e a
estudar,
Esperamos que passe
rápido
Para à escola podermos
regressar,
Apesar de sentirmos medo,
Com tudo o que se está
a passar,
Temos a esperança que termine rápido,
Para de alívio
podermos respirar,
Voltarmos à
normalidade,
Com sonhos mais
coloridos,
E finalmente podemos
estar,
Junto dos familiares
e amigos,
David Pereira, 6ºA
Poema Sentido
Esta pandemia não me traz
alegria
Quero voltar à escola
Como por magia!
Eu acho que estou com medo
Queres que te conte um segredo?
Estou cheio de esperança que vamos conseguir
Dessa pandemia estou cansado de fugir!
Agora estou em casa…
Não posso sair
Mas tenho os meus amigos
Para me divertir!
Martim Ferreira, 6.ºC
Poema sentido
Em março chegou da China,
Um vírus que ninguém conhecia
E rapidamente de transformou
Numa grande pandemia
E o medo em todos se instalou!
O governo anunciou
Que as escolas iam encerrar
Fiquei muito feliz,
Porque em casa podia ficar
Essa alegria foi efémera
Porque a pandemia veio para ficar
Rapidamente percebi
Que à escola não ia voltar
Nem os amigos tão cedo reencontrar.
Agora tenho a esperança
De ver tudo isto terminar
E que em setembro, de forma normal,
A escola possa recomeçar.
Catarina Marques, 10.ºA
Poema sentido
A pandemia surgiu no Mundo
E as pessoas ficaram de quarentena
Os hábitos de vida mudaram
E as mortes foram mais de uma centena
O recolher em casa era
obrigatório
E o convívio social não era permitido
Adaptamo-nos a novas maneiras de ser
E tudo o que conhecíamos era proibido.
Quando o estado de emergência acabou
As escolas e as creches
reabriram
Os amigos encontraram-se
novamente
E a volta à realidade é como os Governos decidiram.
O estado de calamidade continua
Mas vamos todos ficar bem
Porque tudo se consegue vencer
Quando esperança se tem
O medo não nos vai vencer
E não voltamos costas à luta
Todos vamos seguir em frente
E aceitar as recomendações de conduta
André e Susana Salvaterra, 10.ºA
Poema sentido
Entrou
na nossa vida inesperadamente
Como
estar e para onde ir?
Pandemia Coronavírus
Na
Terra começou a propagar-se…
Mais
e mais infetados,
Como
nos filmes de terror sobre zumbis,
Todos
querem viver mais tempo,
Permanecendo
na zona de perigo.
Pessoas
assustadas,
Todo
mundo tem medo que a fome venha,
Do
corona todos morrerão…
Países
e escolas fecharam,
Agora
temos permanecer em casa.
Muitos
meus amigos já murcharam da seca,
Mas
temos que ter esperança,
Que
tudo ficará bem
E
nós vamos sobreviver!
Mariya Yarina Belegai, 10.ºA
A época Pandémica
Em tempo de pandemia,
Acaba-se a alegria.
Em casa tenho de ficar
E nos estudos me devo focar.
O medo em todos permanece
enquanto a DGS não nos esclarece.
Mas lá no fundo ainda há esperança
Que
um dia possamos sair em segurança.
Este confinamento em todos
sofrimento causa E a amizade entra em modo pausa.
Longe
dos amigos vamos ficando,
Mas,
pelas redes sociais, vamos falando.
Um dia tudo vai passar De casa
poderemos sair Uns mistos vamos grelhar
Para
com os amigos descontrair.
Mas, para tudo isto acontecer, E
para poder à escola regressar Em casa devo ficar
E
com a DGS colaborar.
Rodrigo Bento, 10.ºA
Neste
momento tão complicado
Neste momento esaríamos na escola,
a aprender e brincar
e a esperar cada segundo
para o estudo acabar.
Pois esta pandemia quis marcar
Este ano como diferente,
Em casa nos obrigou a ficar
Por instalar o medo na
nossa mente.
Mas nós só estamos afastados
Não estamos separados,
Continuamos com os amigos
Enquanto nos protegemos dos
perigos.
A esperança permanece
Enquanto o coração aquece
Ao ver a dedicação
De
quem nos cuida com paixão.
E neste tempo tão complicado,
Em que muito temos evitado,
É importante realçar
Que
é em casa que devemos ficar.
Daniela Elói, 10.ºB
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