A professora Maria da Fé Domingues, no âmbito do estudo do texto poético, desafiou
os alunos dos 8.º A e C a revelarem a sua criatividade, escrevendo um poema,
subordinado ao tema "Poesia em tempo de pandemia“
A Biblioteca comprometeu-se a divulgar os textos! Temos poetas! Temos poetisas!
Muito obrigada à professora Maria da Fé e aos seus alunos!
POESIA EM
TEMPO DE PANDEMIA….
8ºA
Poema 1
O vírus está a prolongar,
Muitas pessoas a morrer,
Em quarentena temos de estar
Para sobreviver!
Pessoas preocupadas,
Sem saber o que fazer,
Então, não saiam de casa
Para nada acontecer!
Poema 2
Escrevo um poema em
minha casa,
Porque assim tem de
ser,
A vida cá dentro
atrasa,
Este vírus a crescer.
Estou cansado desta
vida,
Só queria ir brincar,
Queria uma tarde
divertida,
Com os meus amigos
passar.
Este vírus é um chato,
Não me deixa jogar à
bola,
Fico só com o meu
gato,
Como um pássaro na
gaiola.
Ó covid, vai te
embora,
Que eu preciso de
sair,
Desaparece já, que eu quero-me
divertir!!!!
Poema 3
Parece
que estamos sós,
Mas
não passa da nossa imaginação.
Basta
levantar a voz,
Que
o prédio se enche de emoção.
‘’Ó
vizinho, e o carteiro?
Que
se engana no correio.’’
Mas
as palavras de amor,
Ficam
lá dentro em furor.
‘’Ó
vizinho, e a novela?
Será
que ele conquistou o coração dela? ‘’
E
as palavras atrofiam,
Quase
que até saíam.
Se
ela soubesse uma maneira,
De
lhe contar sem ter de dizer,
Não
seria assim tão difícil
Revelar-lhe
o seu querer.
Um
dia ela há de se declarar,
E
eles dormirão juntos ao luar.
Mas
até lá, temos de esperar
Até
a pandemia acabar.
8ºC
Poema 1
Pandemia,
Uma
palavra que fez estragos,
Uma
palavra que fez união,
Uma
palavra que nos quebrou o coração.
Pandemia,
Que
pessoas fez ir
Que
lágrimas fez largar
Que
saudades fez sentir
Que
união fez despertar.
Pandemia,
Fez
o mundo adormecer,
A
vida normal fez esquecer,
O
mundo foste preencher
E
a ti nós tivemos de nos render.
Pandemia,
Nada
mais vai ser o mesmo,
Contigo
vamos ter de viver,
Só
espero que não voltes com essa força toda
Porque
assim não é fácil de viver.
Pandemia,
Também
te devo agradecer, pois a união vieste erguer
Desde
famílias, de professores a alunos, de empresas.
“POESIA É
QUANDO UMA EMOÇÃO ENCONTRA O SEU PENSAMENTO
E QUANDO O PENSAMENTO ENCONTRA A SUA EMOÇÃO. “Robert Frost
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O
COVID-19
Um bichinho
dominador Por todo o mundo se move
Colocando
todos com muito pavor
Tanto em
quarentena Como em isolamento
O álcool gel
é o nosso principal aposento
Nas idas ao
supermercado A máscara é essencial
É um objeto
individualizado
A não esquecer até nas idas ao arraial
Por
momentos breves
Deixemos as
armas e os brasões E ergamos com confiança
O arco-íris
da esperança
Com tudo o
que está a acontecer Posso dizer com alguma certeza Que perseverança e
paciência Passaram a ser tratadas
Com maior
delicadeza
Passo
a passo melhoramos
E é dessa
força que nos orgulhamos Daremos mais valor à
vida
E
transformemos tempo em momentos
Não nos esquecendo de pequenos condicionamentos
Queria agora
aproveitar E a todos comunicar
Que nos
tempos que virão
Não nos esqueceremos do sofrimento até então.
Durante a pandemia,
não há muito que explorar. Estamos
todos fechados em casa, de lá a trabalhar.
Durante a pandemia, há tempo livre a sobrar.
Só não há é vontade de o aproveitar.
Durante a pandemia,
há medos e preocupações,
saudades da família
e apertos nos corações.
Durante a pandemia, todos devíamos pensar
em aproveitar o tempo que temos, e para o bem o utilizar.
Durante a pandemia, temos de aguentar. Sentimos falta do
dia-a-dia, mas tudo vai melhorar.
“Poesia durante a pandemia”
Um conto que ficará para a história…
Era uma vez…
Um vírus maltês
Que te saltava para cima
E te fazia num três.
Neste conto, nada feliz há várias personagens incluindo uma
Beatriz
que leva consigo grandes aprendizagens.
Tudo
começou
quando o vírus a China
abalou
Este vilão desconhecido Que gosta muito de viajar não se ficou
pela China: Itália? Toca a marchar!
-Meninos
a escola vai fechar
-Olha que maravilha, vou já
descansar!
-Descansar?!
Vais, mas é trabalhar Férias
não vais ter
aqui
o vírus não pode vencer.
O Covid lá continuou
a fugir ao assalto
O mundo dominou
Mas havia super-homens para
todos
salvar
Sem
capa
Mas com máscara
Para o vírus exterminar
Enquanto isso, lá estava eu Que personagem sou?
Desde Rapunzel, a Bela Adormecida…
Ora entediada
Ora sonolenta
O
que sei é que já não sou a mesma
Se há coisa que eu aprendi
com esta situação
Foi a encarar a vida com admiração
E
não como uma avantesma.
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