“(…) mas mal chegava a casa, relia tudo em voz alta.
- Para quê?
- Para me maravilhar. As palavras pronunciadas começavam a ter existência fora de mim, tinham autêntica vida. Além disso, para mim era um ato de amor. Era o próprio amor. Sempre pensei que o amor ao livro passa pelo amor tout court.”
Daniel Pennac, Como um Romance
Quando lemos em voz alta,
fazemos a nossa própria interpretação do texto, acrescentando, por vezes,
palavras e até sons que lá não figuram. A leitura em voz alta exige de facto
uma espécie de “recriação” do texto original. Estou convicta de que se dermos o
mesmo texto a duas pessoas, elas o lerão de forma diferente! - Prof.ª Helena Silva
Hoje, dia 1 de fevereiro, comemora-se o DIA MUNDIAL DA LEITURA EM VOZ ALTA. Neste dia, pelo mundo fora, lê-se em voz alta para celebrar o valor e a importância desta forma de ler.
Assim, hoje, a Biblioteca oferece-te não uma, mas várias leituras em voz alta, desde poemas a contos! Desafiou alguns professores e a alunos a fazê-lo. Houve a preocupação de que todas as valências estivessem representadas.
O nosso muito obrigada a todos os docentes que participaram e um obrigada muito especial aos nossos alunos do 1.º CEB (Serena Pinheiro, da EB de A-dos-Pretos; Duarte Andrade, da EB de Cavalinhos e Carolina Dias, do 4.º A do Centro escolar) e da Escola-Sede (Fabiana Cordeiro, do CP2; Margarida Amado, do 12.ºA e duas alunas a frequentar o programa académico da Associação “Intercultura-AFS”, no 12.ºA: a Sofia Saretto, oriunda de Itália, e a Marit Ursi, de origem belga.
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