O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial!
É o dia de reafirmarmos os nossos sentimentos de amor e de amizade. Dia de um sorriso franco, de um olhar escondido, de segredos que se revelam. Uma carta, uma flor ou um simples abraço de quem traz o coração cheio de sementinhas mágicas que voam ligeiras e elegantes para o coração do outro e aí florescem, num sem fim de encanto que como uma música ou um livro nos faz sonhar e ver todo um outro sentido para a vida.Viva o amor! Viva a amizade!
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Coordenadora da BE/CRE
Prof.ª Helena Silva
HISTÓRIA
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.O general e imperador Cláudio II proibiu o casamento durante as guerras, pois acreditava que os solteiros eram melhores combatentes. Contudo, o bispo Valentim lutou contra as suas ordens e continuou a celebrar casamentos. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte.
Enquanto esteve na prisão, teria recebido muitas mensagens de encorajamento e flores das pessoas que acreditavam no amor.
Durante a prisão de S. Valentim, Júlia, filha do seu carcereiro e cega de nascença, visitava-o com alguma frequência, levava-lhe comida e conversava com ele. Diz a história que Valentim, sensibilizado com o problema de Júlia, implorou diariamente a Deus para que a fizesse recuperar a visão. Certo dia, durante uma das suas visitas, uma luz iluminou a cela e Júlia c omeçou a chorar e… a ver. Perante este milagre, toda a sua família se converteu ao Cristianismo. Cláudio II acabou por condená-lo à morte que se deu a 14 de Fevereiro de 269 d.C.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de Fevereiro - também marca a véspera de Lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimónio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no séc. XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade Média dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada. O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no séc. XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
UMA HISTÓRIA DE AMOR
Era uma vez uma ilha, onde moravam o amor e outros sentimentos. Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o AMOR, cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele então falou:
(Autor desconhecido)
Todos precisamos de afetos. Os abraços são como o sol, aquecem-nos e dão sentido às nossas vidas. Um abraço é a linguagem de quem gosta e, principalmente, de quem se sente.
Quase sempre o abraço é poesia em silêncio. Importa, por isso, ensaiar a linguagem da amizade e do amor. Se estamos longe das pessoas que amamos, a falta de abraços é como a sede.
A nossa imaginação pode colocar hipopótamos na lua, mas não devemos esquecer aqueles que, todos os dias, nos fazem felizes. Às vezes, basta um abraço.
João Vilhena, in Magia & Percepção
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