sábado, 12 de fevereiro de 2022

Dia de S. Valentim... Dia dos Namorados e da Amizade

 O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial!

É o dia de reafirmarmos os nossos sentimentos de amor e de amizade. Dia de um sorriso franco, de um olhar escondido, de segredos que se revelam. Uma carta, uma flor ou um simples abraço de quem traz o coração cheio de sementinhas mágicas que voam ligeiras e elegantes para o coração do outro e aí florescem, num sem fim de encanto que como uma música ou um livro nos faz sonhar e ver todo um outro sentido para a vida.

Viva o amor! Viva a amizade!

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Coordenadora da BE/CRE

 Prof.ª Helena Silva

 

HISTÓRIA

A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O general e imperador Cláudio II proibiu o casamento durante as guerras, pois acreditava que os solteiros eram melhores combatentes. Contudo, o bispo Valentim lutou contra as suas ordens e continuou a celebrar casamentos. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte.


Enquanto esteve na prisão, teria recebido muitas mensagens de encorajamento e flores das pessoas que acreditavam no amor.

Durante a prisão de S. Valentim, Júlia, filha do seu carcereiro e cega de nascença, visitava-o com alguma frequência, levava-lhe comida e conversava com ele. Diz a história que Valentim, sensibilizado com o problema de Júlia, implorou diariamente a Deus para que a fizesse recuperar a visão. Certo dia, durante uma das suas visitas, uma luz iluminou a cela e Júlia c  omeçou a chorar e… a ver. Perante este milagre, toda a sua família se converteu ao Cristianismo. Cláudio II acabou por condená-lo à morte que se deu a 14 de Fevereiro de 269 d.C.


Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de Fevereiro - também marca a véspera de Lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimónio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no séc. XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade Média dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada. O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no séc. XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano.

O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

 

UMA HISTÓRIA DE AMOR

 


Era uma vez uma ilha, onde moravam o amor e outros sentimentos. Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o AMOR, cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele então falou: 
- Fujam todos, a ilha vai ser inundada. 
Todos correram e pegaram nos seus barquinhos, para irem para um morro bem alto. Só o AMOR não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com a sua ilha. Quando já se estava a afogar, correu para pedir ajuda. Estava a passar a Riqueza e ele disse-lhe: 
- RIQUEZA leva-me contigo.... 
- Não posso, o meu barco está cheio de ouro e prata e tu não vais caber. 
Passou então a Vaidade e ele pediu-lhe: 
- Oh! VAIDADE leva-me contigo.... 
- Não posso, vais sujar o meu barco. 
Logo atrás vinha a Tristeza.
 - TRISTEZA, posso ir contigo? 
- Ah! AMOR, estou tão triste que prefiro ir sozinha. 
Passou a ALEGRIA, mas estava tão alegre que nem ouviu o AMOR chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o AMOR começou a chorar. Então passou um barquinho onde estava um velhinho e este disse: 
- Sobe AMOR, eu levo-te. 
O AMOR ficou radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à Sabedoria: 
- SABEDORIA, quem era o velhinho que me trouxe aqui? 
Ela respondeu: 
- O TEMPO. ~
- O Tempo? Mas porque é que só o tempo me trouxe aqui? 
- Porque só o Tempo é capaz de entender um grande AMOR.


(Autor desconhecido)

 

 

    

Todos precisamos de afetos. Os abraços são como o sol, aquecem-nos e dão sentido às nossas vidas. Um abraço é a linguagem de quem gosta e, principalmente, de quem se
sente.

Quase sempre o abraço é poesia em silêncio. Importa, por isso, ensaiar a linguagem da amizade e do amor. Se estamos longe das pessoas que amamos, a falta de abraços é como a sede.

A nossa imaginação pode colocar hipopótamos na lua, mas não devemos esquecer aqueles que, todos os dias, nos fazem felizes. Às vezes, basta um abraço.

João Vilhena, in Magia & Percepção

 

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